Selecione e ouça uma canção!




terça-feira, 30 de outubro de 2007

DIÁRIO ESTELAR - CAPÍTULO 48
Diário Estelar 1234567/48
Sistema Solar: Atlantis Novalis
Dia 22 Mês: Maio Ano: 2.030 Horário: 18:38:55
Dezoito horas, trinta e oito minutos e cinqüenta e cinco segundos do dia vinte e dois de Maio de dois mil e trinta. Quanta distância percorrida em tão pouco tempo! É a vontade de voltar logo para casa o mais rápido possível. Vejo tudo agora com outros olhos. É engraçado como o espaço agora tem uma nova “cara”. Os planetas parecem mais brilhantes e as estrelas cintilam com muito mais intensidade. Creio sinceramente que o nosso astral tem uma grande contribuição no nosso modo de ver a vida de uma forma geral. Lembro-me daquele desenho super antigo que passava nas antigas tevês de tubo. O desenho era Lippi e Hardy, um Leão e uma Hiena, alguém lembra disso? A hiena reclamava de tudo, muitas vezes até por antecedência e a vida dela era sempre cinza, sem cor. Os problemas espoucavam constantemente para ela e a tristeza sempre reinava no dia a dia desse pobre animal. Creio que em boa parte dessa jornada eu fui acometido pela “Síndrome de Hardy”, porque era triste, pessimista e meio que sem esperança na vida. Minha jornada foi procurar, tatear no escuro, me lamentar, buscar respostas para perguntas que sempre tiveram uma resposta visível. Mas a cegueira espiritual que embotou meu pensamento trouxe transtornos e fez com que eu quase me perdesse para sempre. Procurar, procurar... quanto tempo perdido! O poeta Zé Geraldo certa vez cantou: "Procurei no mundo inteiro o que estava aqui tão perto...” Eu então, pedindo licença ao grande poeta Zé Geraldo e seu parceiro Tavares dias, adaptaria nesse momento essa frase para os meus dias atuais e diria: “Procurei no universo todo, o que estava aqui tão perto...” Tristezas inúteis, rotas absolutamente dispensáveis, giros em falso em torno de meu próprio eixo. E para que? Para nada! Tanta luta, tanto esforço inútil. Desperdício de energias materiais e espirituais que poderiam ser utilizadas para outros fins. Mas é a vida! Certas situações acontecem para que você possa aprender a conhecer melhor as armadilhas que se colocam em seu caminho. E alguns desses nossos caminhos são polvilhados de minas terrestres, que quando detonadas com um simples passo em falso nosso, não dilaceram apenas o nosso pé ou a nossa perna, dilaceram também e principalmente o nosso coração. Mas a cola tudo da amizade, trazida por antigos e novos amigos é capaz de colar até os menores estilhaços do coração, reconstruindo-o totalmente sem deixar a menor cicatriz. Agora, de volta a “estrada”, volto as minhas baterias vibratórias para as coisas boas, sintonizando meu pensamento com bons fluidos e tendo na mente sempre a certeza da vitória. O espiritismo, doutrina que professo, nos ensina que “semelhante atrai semelhante”, o que na prática quer dizer que se você pensa negativamente atrai coisas negativas, se você caminha com passos tortos por livre e espontânea vontade, terá sempre a companhia de amigos afins, que farão todo o possível para sugar todas as suas energias até deixa-lo estirado na sarjeta, completamente sem forças até para abrir os olhos. Orai e vigiai nos ensinou Jesus, eis aonde falhei! E o pior é que mesmo sabedor disso, falhei de forma estúpida, num erro que poderia ter me custado uma existência inteira, fazendo desmoronar em poucos dias uma edificação que levei anos para construir tijolo a tijolo. Mas acordei a tempo e tenho a mais absoluta convicção de que, embora esse despertamento tenha se dado por minha livre e espontânea vontade, acredito piamente Ter tido a ajuda do plano maior que enviou até a mim um socorro imediato e providencial, ajuda e socorro esses que eu tanto pedi em minhas orações. E que lição eu tiraria de tudo isso que aconteceu comigo? Que o cuidado é essencial, que a vigilância é primordial e que certas lições são para vida toda. Meus passos agora são milimétricamente planejados e meu pensamento está bem á frente de meus atos., tateando o caminho a procura das armadilhas que possam estar escondidas em algum ponto da estrada. Estarei cem por cento seguro? Claro que não, mas a probabilidade de um erro crasso é muito menor. Os olhos da razão estão mais abertos do que nunca e creio sinceramente que nunca enxerguei tão bem na vida. Aquela hipermetropia que eu tinha, simplesmente desapareceu. Hipermetropia sim, pois eu enxergava de perto muito mal. Portanto deixo como mensagem a todos aqueles que nesse momento estiverem lendo esse diário, mais uma frase maravilhosa do nosso sempre querido Zé Geraldo: “Muito cuidado mulher, nem todo Ouro seduz, pra fazer seus projetos na vida, o cego não conta com a luz” cuidado com os passos que derem, mantenham-se sempre na defensiva e com um pé atrás em tudo o que forem fazer e só caminhem quando se certificarem de que a areia sob seus pés não é movediça. Muita gente se aproxima de nós com o único intuito de conseguir proveitos e vantagens pessoais e depois nos descartam como aquela carta de baralho que não serve para nada. Lamnetável. Bom, é isso! Ponto final por hoje meus amigos. Está na hora de jantar, estão servidos? Depois de bater um rangaço, vou ficar na sala de rádio um pouco, afim de auscultar as batidas do coração do universo para ver se descubro em alguma de suas artérias um sinal de vida inteligente por aí e sei que tem muitos. Fariam contato comigo agora? Vamos ver! Se fizerem, contarei para vocês meus amigos, podem ter certeza!!

Nenhum comentário: