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quinta-feira, 22 de novembro de 2007

PÃO & POESIA - ALIMENTO DO CORPO E DO ESPÍRITO
Acabei de ver na TV uma matéria gravada na cidade de Araxá/MG, onde uma padaria pediu a alguns poetas e poetisas que cedessem várias poesias e essas poesias foram estampadas atrás dos saquinhos de pão. As pessoas compram o pão e vão lendo a poesia dos poetas e poetisas da cidade na volta pra casa. Isso tem motivado mais pessoas a escrever seus versos. As pessoas acabam alimentando o mente e o espírito. Belissima iniciativa, que descobri, partiram de outras cidades como Londrina no Paraná. Adorei isso, tanto que de pronto saiu essa poesia simples:
PÃO & POESIA
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Fui á padaria comprar pão
Pra matar a minha fome
Pra minha surpresa e emoção
Vi atrás do saquinho de pão
Escrito seu nome
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Chegando em casa abri
O saquinho dos pãezinhos
E pra minha alegria eu li
Atrás da embalagem
Seus lindos e delicados versinhos
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Palavras de carinho
Amizade e muito amor
Que fizeram o meu pãozionho
Bendito alimento diário
Ter muito mais sabor
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E se hoje eu vou a padaria
E compro muito mais pãezinhos
Vou com prazer e alegria
Não mais pra matar a minha fome
Mas sim, para ler os seus carinhos
Erupção Excitante

O vulcão está ativo
Quer entrar em erupção
Está vivo
Sinto estar perto a explosão

A lava incandescente
De extremo calor
Que se agita rapidamente
Provoca-me ansiedade e tremor

Pensar em sua erupção
Causa-me arrepios
Falta de ar, tesão
Calafrios

Serei pela lava atingido
Quando o vulcão a expelir?
Será que estarei perdido
Quando tudo explodir?

Não...

Nunca estarei perdido
Ao contrário, terei me encontrado...
Estarei num torpor incontido
Como nunca antes havia estado

Por isso desejo agora
Que esse vulcão imenso
Faça jorrar nesta hora
Um jorro imponente e denso

E que sua lava fervente
Espessa e sulfurosa
Cubra-me totalmente
De forma intensa e poderosa

Porque vou me entregar
Com vontade e paixão
A esse fogo que há de me matar
De desejo
Gozo
E tesão...

Vem, deixa explodir o vulcão...

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

A HISTÓRIA DE BEATRIZ
(NUNCA DEIXEM DE ACREDITAR)
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Beatriz era uma menina simples, nascida no interior e que em sua adolescência veio para a cidade grande, enfrentar os desafios e os obstáculos tão particulares das grandes metrópoles. Eu a conheci ainda menina, cheia de esperança e amor. Almejava ser feliz, ter uma boa profissão, amar muito, constituir uma grande família e arquitetar um grande futuro para si e para os seus. Mas o tempo lhe diria que algumas de suas decisões estariam erradas, não porque ela o quisesse, mas sim porque o destino lhe reservara algumas surpresas. Desiludiu-se, sofreu, comeu o pão que o diabo amassou e em muitas vezes achou que tudo estava perdido. O mais interessante é que quando comentava sua má sorte com parentes e familiares, eles simplesmente não acreditavam que tais coisas pudessem estar acontecendo com ela e a encaravam-na como uma mentirosa. Mas Beatriz, ou Bia como era chamada, não desistia de tentar ser feliz e resolveu encarar as situações mais difíceis de frente, de peito aberto, até porque tinha encontrado um porto seguro onde pudesse se agarrar caso sua embarcação quisesse virar, que era sua fé em querer vencer e ser feliz. É engraçado como muitas vezes a felicidade verdadeira só chega ao nosso lado quando é um pouco tarde não é? Porque isso acontece eu não sei, mas é muito triste quando temos ao nosso alcance a mais bela pepita de ouro e não podemos pegá-la para nós porque ela já pertence a outra pessoa. Pois é, era o que acontecia com Bia, que aos trancos e barrancos levava sua vidinha simples de menina recém chegada do interior e que nadava vigorosamente contra a corrente de todas as adversidades da vida. Um dia encontrei Bia abatida e cansada da luta diária, pensando em querer desistir e se rebelar contra sua situação, mas me disse que não o fazia porque poderia ser extremamente desacreditada e acabaria relegada a própria sorte ou até talvez ao abandono. Disse a ela que nunca desistisse, que lutasse pelos seus ideais e que se precisasse, poderia contar com amigos como eu que não hesitariam em ajudá-la a hora que precisasse. E de minha parte, já tinha iniciado um processo mental de ajudá-la com minhas vibrações positivas e minhas orações diárias. Foi então que uma luz lhe bateu a fronte e ela decidiu se dedicar a uma profissão para não só fazer seu futuro, mas também para poder adquirir ânimo novo para a vida. E começou a estudar Medicina em uma grande universidade de sua cidade. Nos falávamos ocasionalmente desde então, devido aos compromissos que ela havia adquirido com os seus estudos e graças a eles, suas médias na universidade eram as mais altas possíveis, deixando-a muito feliz e esperançosa.
O tempo passou depressa para Beatriz e esse mesmo tempo, muitas vezes cruel, fez com que eu me distanciasse dela, trazendo para meu interior uma sensação de vazio e tristeza, que vinha e voltava toda hora a me atormentar, muito embora, com uma fé inabalável, eu acreditasse em um bom futuro para Beatriz, assim como tenho desejado esse mesmo bom futuro para todos os meus amigos. E esse distanciamento era devido ao fato de que ela se compenetrava cada vez em sua profissão, porque estava para começar o período de residência médica. As distâncias aumentavam cada vez mais, até o dia em que perdi o contato com Bia, devido a um trabalho que ela havia arranjado em um hospital de uma cidade distante. Muito tempo se passou desde então, mas seu semblante de menina moça nunca mais havia saído de minha mente, porque marcas profundas de uma grande amizade nunca se apagam, permanecem vivas para todo o sempre. Um dia, eu fui convidado para fazer uma pequena palestra em um congresso médico, cujo tema era a relação entre médicos e pacientes no que se referia a uma humanização maior entre atendentes e atendidos. E esse convite partiu porque eu havia abraçado um trabalho voluntário que cuidava exatamente dessa área humanitária. Sentei-me na segunda fila e esperei a palestra começar. Para minha surpresa e estupefação, a palestra seria dada pela Doutora Beatriz, isso mesmo, aquela menina faceira do interior que havia se formado e que já tinha sido promovida (nesse tempo todo de profissão), para Doutora Chefe de um grande hospital de sua região. Pois bem, ao iniciar sua palestra, Dra Bia resolveu agradecer todos aqueles que a tinham ajudado no passado, citando inclusive meu nome, sem saber que eu ali estava e que a olhava com uma profunda admiração e orgulho. Após sua brilhante palestra, muito aplaudida por sinal, o cerimonial deu continuidade a convocação de outros palestrantes enquanto Dra Bia tomava lugar de destaque na mesa em cima do palco. Minhas pernas começaram a tremer á medida em que se aproximava minha hora de falar, e minha garganta secava constantemente pelo nervosismo e apreensão. Mas chegou a hora e meu nome foi anunciado. Ao subir no palco, coloquei-me diante do microfone, saudei a platéia e quando fui saudar a mesa dos palestrantes, notei a Dra Bia com o olhar fixo em mim, olhos marejados, úmidos e desejosos de despejar as mais incontidas lágrimas de felicidade. Lembro-me claramente de que as únicas palavras que consegui dizer naquela noite foram: “Amigos, nunca deixem de acreditar em vossos potencias, e jamais deixem de acreditar em vossas felicidades, pois ela virá, mais cedo ou mais tarde oriunda de vossos esforços, vontade, fé perseverança e dedicação. Que Deus em sua infinita bondade, derrame sobre cada um de vós, toda a felicidade e a realização profissional que cada um de vós busca aqui com certeza.!” Não consegui ir além, pois uma emoção fortíssima se abateu sobre meu ser e a única coisa que me lembro a partir daí era de ter visto a Dra Bia se levantar de sua cadeira, vir em minha direção, me abraçar fortemente, para num copioso choro, dizer: Obrigado meu grande amigo por tudo o que fizeste por mim. Sou-lhe eternamente grata e a ti darei todo o meu eterno amor e carinho. Ao que respondi: Deus te abençoe querida! Que Ele te faça ainda mais merecedora de toda essa felicidade e que ele ainda abra mais portas para ti as quais te conduzirão a uma felicidade ainda maior e a uma realização profissional infinita. Que assim seja!!!!
Amigos, nunca, mas nunca mesmo deixem de acreditar que serão felizes, porque o serão, cada um a sua maneira, podem acreditar. Um grande beijo a todos!!!

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

OS POETAS
***************
Os poetas
tem inspiração na alma
são fortes no sentimento
tocam o nosso coração
com palavras ás vezes
bem simples
Trilham caminhos
por vezes solitários
tortuosos ou reclusos
e tiram da mente
versos profundos
que envolvem nossos olhos
Derramam sobre as páginas
palavras de amor
retratos incriveis
de beleza ímpar
narrativas que nos remetem
ao mundo da imaginação
Os poetas
são apaixonados
são fortes
são frágeis
são alegres
ou depressivos
Os poetas são tudo
e ao mesmo tempo nada
Pois os poetas
os verdadeiros poetas
são e sempre serão
humildes...

domingo, 4 de novembro de 2007

DIÁRIO ESTELAR - EPÍLOGO
Diário Estelar – Epílogo
Via Láctea - Terra
02 - Mês de Junho - Ano 2.030
Depois de toda essa viagem, tudo voltou a normalidade e a felicidade voltou a reinar geral e cada um dos amigos do Viajante Estelar são hoje pessoas muito bem sucedidas, cada um na sua área: Bruno Oliveira hoje é o Presidente de uma das maiores companhias literárias do Brasil e seus livros de poesia estão hoje entre os mais vendidos do mundo.Gabriela, a doce Gabi é uma grande empresária no ramo de bijuterias e tem uma industria artesanal onde emprega centenas de artesãos, fazendo lindas peças admiradas principalmente no mercado externo.Maria Rita, a Ritinha tem seguido em sua linda carreira de Cantora e Compositora em vitoriosas turnês mundiais e planetárias. Seus shows arrebatam milhares e milhares de pessoas e seu sucesso é reconhecido para além da estratosfera. Max Gasperazzo, o Véio Max, deixou o ramo dos Escritórios de Contabilidade e está se dedicando também a uma vitoriosa carreira no meio musical, sendo extremamente bem sucedido em seus shows.Marcus Falcão, o MF é Presidente de honra do Fluminense Futebol Clube e hoje viaja com o time por todos os cantos desse sistema solar, sim, porque o Fluminense cansou de ganhar campeonatos na terra e hoje disputa campeonatos espaciais, sendo sua última grande vitória a conquista da “Taça Libertadores do Espaço”, onde venceu os Marcianos por Cinco a Zero. O próximo campeonato será em Marte em 2.037. Vagnão e Delei são empresários bem sucedidos na área da informática. Paty e Ary tem uma grande indústria processadora de chá mate. Eli e Lilian, dominam a área dos transportes públicos ao lado de seus filhos Daniel e Artur. Rodrigo e Patrícia são empresários da área de processamento de hidrogênio e oxigênio. E o Zé Roberto? O Zé Roberto? O Zé Roberto voltou a ser feliz ao lado de sua amada Paula, e hoje aposentado, acompanha o sucesso de seu filho Ian e de seus netos que são grandes comerciantes e produtores na área musical! E a Nave Mãe? Bem a Nave Mãe continua estacionada na região de Wolfs Valley e nunca mais se soube qualquer coisa dela... Conclusão Final:
Esperar é acreditar, a vida me ensinou a esperar e quem espera com fé e perseverança, consegue sempre o que quer, porque quando você pensa que tudo está perdido na vida, só quando você pensa que tudo está perdido na vida e que você descobre que na vida, na vida nunca tudo está perdido minha flor!

Se a vida os levar a empreeenderem uma viagem ao interior de si mesmos, não se esqueçam de levar os mapas intimos que os levarão a navegar pelo espaço da mente e do coração, com uma rota definida e esses mapas irão possibilitar a vocês terem uma viagem tranquila e uma volta segura, a hora que desejarem. A imagem que ilustra este epílogo, foi colocada por mim para dizer que, apesar da minha alegria por estar de volta ao meu planeta, tem alguém muito triste com tudo o que temos feito a esse nosso orbe terrestre e a nós mesmos por consequência...

Para ler todos os capítulos, clique em Diário Estelar nos marcadores e procure as primeiras postagens. Agradeço a quem leu e comentou, a quem apenas leu e aquem não leu mas ainda vai ler. Escrever esse diário por desabafo e prazer pessoal e ainda ter a companhia de alguns leitores é tudo de bom...

sábado, 3 de novembro de 2007

DIÁRIO ESTELAR - CAPÍTULO 51
Diário Estelar 1234567/51
Sistema Solar: Via Láctea (To ainda mais perto...)
Dia 01 – Mês de Junho – Ano 2.030 – 10Hs 40ms 30s
-ZR001PT na escuta! Preste a atenção nave mãe, eu já não lhe falei que...
-Zé, aqui é o Bruno Oliveira e não a nave mãe! Ta copiando?
-Ai que mancada Bruno! Me desculpe meu amigo, mas é que agora as pouco eu me estressei com a nave mãe e pensei que fosse ela novamente me pentelhando.
-Deixa ela pra lá, cara! Tenho algo muito importante a lhe dizer!
-O que é Bruno fale-me logo meu amigo!
-Seguinte Zé, você precisa retornar urgente ao último posto de hidrogênio que passou, pois tem um problema sério pra você resolver lá. Tem que ser agora! Você vem?
-Ah não, mais problemas não! Misericórdia Bruno! Agora que eu estou voltando pra casa?
-Pois é amigo, mas tem que ser agora, você vem?
-Claro Bruno irei agora mesmo! Estou virando a nave e reconfigurando a rota. Daqui a pouco chegarei aí, me espere ok?
-Ok meu amigo, até já, câmbio final!
-Mas o que será agora meu Deus? O que aconteceu? Será que alguém está a minha espera? Será que esqueci algo no posto ou na loja de conveniência? Ai ai ai ai ai Deixa-me acelerar essa banheira aqui pra ver se chego mais rápido lá. Perder meu precioso tempo é o que eu menos quero na vida daqui para frente. Zuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuupppp ptttttt! Velocidade total!!! Vou desbeber enquanto isso e colocarei um som pra relaxar. O que ouvirei? Deixa ver... Ah já sei, vou por essa do Geraldo Azevedo. Vão ouvindo aí comigo que eu já volto: “Apenas apanhei na beira mar, um táxi pra Estação Lunar...” Pronto! Desbebi! Se eu lavei as mãos? Claro que sim! O que vocês estão pensando? Estou indo muito rápido dessa vez! Olha lá o posto de hidrogênio! Parece movimentado, será que realmente aconteceu algo? To vendo a nave do Bruno estacionada ali. Coisa esquisita essa. To realmente preocupado! Vamos lá, me deixa taxear na pista aqui para fazer a manobra. Com cuidado, com muito cuidado.... Pronto, estacionei! Vamos desvendar esse mistério agora mesmo.
-Amigo Bruno, suba a bordo e venha me contar o que ocorre. Qual é o problema?
-Desça Zé, você está sendo chamado para uma reunião de emergência aqui na sala de reuniões do teatro espacial e eu não sei do que se trata.
-Uai, então deixa-me ver logo isso, pois preciso voltar pra nave e retomar minha rota. É por aqui Bruno?
-Sim meu amigo é ali, logo depois daquela porta, está vendo?
-Claro, mas aqui está um deserto, não tem ninguém e inclusive as luzes estão apagadas.
-É depois da porta meu amigo, a reunião está acontecendo á portas fechadas.
-Ok, vamos ver o que tem nessa tal reunião. Espero que não seja pepino, pois estou com a horta cheia deles. Deixa-me abrir aqui e...
- SURPRESA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
-Hã? O quê? Como? Onde? Minha Nossa Senhora! Max, Gabi, Rita, Marcus Falcão, Patrícia, Rodrigo, Repolho, Lica, Fábio Santos, Vagnão, Delei, Paty, Ary, Eli... Meu deus o que é isso!
-É uma surpresa Zé! Nós soubemos de você atravéz das notícias e resolvemos vir ao seu encontro. Estávamos fazendo um turismo espacial e então encontramos o amigo Bruno Oliveira que disse que você estava voltando pra casa e resolvemos comemorar com você esta sua volta. Daqui pra frente você terá a nossa companhia Zé! Iremos com você de volta pra terra.
-Buááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááááá Não acredito! Comi o pão que o diabo amassou e quando eu achava que tudo estava perdido, justamente quando eu achava que tudo estava perdido é que descobri que na vida tudo nunca está perdido meus amigos! O Zé Geraldo tinha mesmo razão! Que emoção!! Gabi, você está linda! Max, que bom revê-lo meu irmão! Rita, você é uma daquelas pessoas pelas quais eu sempre tive o maior carinho do mundo! Marcus Falcão, Rodrigo, Repolho... Que bom ter vocês em minha companhia! Dêem-me aqui uns fortes abraços meus amigos! Um abraço fraterno e cheio de amor, uma amizade eterna que prometo a cada um de vocês. Mas esperem... Está faltando gente, onde estão?
-Ah Zé, eles não quiseram vir! Poderiam estar aqui agora cantando e celebrando a amizade e o carinho, mas não vieram. Alguns até queriam vir, mas estavam sem nave e o dono da nave se recusou a trazê-los! Propusemos alternativas para eles, mas eles mesmo assim não quiseram vir e como tem o livre arbítrio, significa que se não estão aqui é porque não quiseram estar mesmo. Fazer o que né Zé?
-Fazer o que? Sabe o que vamos fazer? Venham todos a minha nave meus amigos queridos! Vamos de volta a terra e lá faremos um belo churrasco para comemorar a nossa volta, na companhia dos meus! Que Deus nos acompanhe nessa viagem e que os anjos guiem a nossa volta! - Bruno, Deus lhe pague por mais essa! Venha também! Pegue sua nave e nos siga!
-Claro que sim Zé, estou indo lá agora mesmo ligar os motores! Vamos nessa!
-Vamos meus amigos, sigam-me os bons! Está todo mundo aí Gabi?
-Sim Zé, podemos partir agora mesmo!
-Então vou fechar a porta da nave. Marcus ligue os motores!
-Sim Véio, já liguei!
-Max, fique de olho nos instrumentos!
-Já estou Big Joe, fique tranqüilo!
-Rita ponha um CD no CD Player e vamos embora ouvindo uma musiquinha. Coloque qualquer coisa a seu gosto ok?
-Deixa comigo Zé, estou colocando uma música aqui que tem tudo a ver com esse momento. Pode pisar no acelerador que eu vou apertar o play. Ok?
-Ok vamos juntos Rita, no três eu piso no acelerador e você aperta o play ok? Ok Zé! Então meus amigos apertem os cintos que lá vamos nós rumo ao nosso querido Planeta Terra! É um, é dois e é três...Vruuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu uummmmmmmmmmmmmmmmm!
“Não me vem com lero lero que o beijo é doce e eu também quero! Ce pensa que eu to partindo malandro? Eu vou é começar do Zero.....”
*Fim!!!!*
Esta é a introdução da canção Tô Zerado do cantor e compositor Zé Geraldo. Quero aqui agradecer de coração a todos os que postaram suas opiniões e as carinhosas respostas a todos os capítulos desta pequena história que misturou realizade e ficção! Um beijo á todos e o meu muito obrigado especial ao Grande Irmão (Com "G" e "I" maiúsculo mesmo!) Max Gasperazzo, a Irmãzinha Rita, ao Irmão Marcus Falcão e a Irmãzinha Gabrielinha, a Doce Gabi! Deus os abençoe por tudo!!!! e fazendo um "upgrade", quero agradecer as amigas Monica, a Dani, Clarinha e Josiane e Maris por tudo...
Para ler o Diário Estelar desde o inicio e acompanhar toda a saga, clique no marcador Diário Estelar e procure desde o primeiro capítulo.
DIÁRIO ESTELAR - CAPÍTULO 50
Diário Estelar 1234567/50
Sistema Solar: Via Láctea (Tô chegando...)
Dia 01 - Mês: Junho - Ano: 2.030 – 07hs 15ms 33s
Quanta vida já passou
Quanta água já rolou nessa moenda
Leva luz pra toda casa
livra eu da escuridão
Corre pega o lampião.
Até onde a vista alcança é Boa Vista
Viajante eu chego já.
Em versos fotografias
e histórias que eu tenho lá
Quem vai embarcar agora?
Meu amor vem ver que é hora
Tá saindo à procissão
Sebastião, São Geraldo
Luzia e Conceição
Efigênia, manda um pensamento bom
pra seguir comigo vida afora
Efigênia, manda um pensamento bom
pra seguir comigo vida a fora...
Uaaaaahhhhhhhhhhh... Como é bom acordar com música não é? E essa música do Zé Geraldo que coloquei pra despertar hoje é maravilhosa! De certa maneira ela me fala um pouco ao coração e se eu prestar a atenção, tem muito a ver com toda esta viagem que fiz e que estou finalizando, vocês não acham? Tomara que essa música se perpetue, pois quando vocês estiverem lendo esse capitulo poderão por essa música e entenderão o que eu quis dizer. Bendita hora em que achei os meus cds no sótão! Eles me salvaram a pátria podem acreditar. Muitas lições de vida tirei das letras compostas por esse grande poeta mineiro e seus parceiros, uma força que não há dinheiro que pague. Sou e sempre serei muitíssimo grato a ele por tudo o que me deu. Acho que dinheiro que pague... Não mesmo!!! Muitos de vocês devem estar se perguntando o porque da ausência de mais esse relato, mas é que resolvi dar uma boa descansada e tirar o atraso do sono, aliás, isso pra mim foi maravilhoso! Nossa, daqui a pouco é sete e meia da manhã! Eu devia ter colocado o despertador para as 6 da manhã. Desse jeito o dia não vai render. Vou escovar os dentões, tomarei um bom banho, tomarei aquele cafézão reforçado e então vou ao trabalho... Eita, que banho gostoso tomei agora. Água na temperatura certa na minha banheira hidroespacial. Muito relaxante! Agora, ao café que ninguém é de ferro... Hummmmmm... Que delícia gente! Essas pílulas de pão de queijo que eu ganhei do Bruno são mesmo um espetáculo. Devem ser produzidas por astronautas mineiras, pode acreditar, afinal quem faria um pãozinho de queijo assim tão gostoso hehehehehe... Ô trem bão sô! Estão servidos? Só tenho cinco e não dou nem um téquinho e podem ir tirando esse olho gordo daí tá? Mas falando sério agora, minha viagem está chegando ao final. Depois de tantas indas e vindas, giros em falso e caminhos tortuosos, finalmente localizo aqui no meu GPS Espacial o meu querido planeta Terra (Querido Planeta? Ele ou ela? Vou continuar eternamente na dúvida...) e agora falta bem pouco para que eu aterrize novamente em terra firme. Quero respirar logo aquele ar poluído de São Paulo e ver a evolução desta metrópole que é hoje um exemplo de renovação e desenvolvimento, graças ao trabalho de jovens prefeitos que desenvolveram, ótimos trabalhos de estruturação e planejamento da cidade. Velhas raposas continuam querendo se apossar da cidade, mas anos e anos de administrações desastrosas fizeram com que eles fossem quase que relegados ao abandono e ao esquecimento. Só não foram totalmente esquecidos, porque algumas dessas raposas continuam tentando se reeleger. Lembram-se de Paulo Maluf? Poisa é, estamos em dois mil e trinta, o homem tá de cadeira de rodas, ligado no soro, mas continua falando: “Povo de São Paulo, vote em mim! Agora ele diz que vai construir piscinões no céu...” Não é de amargar? Mas a prefeitura de São Paulo tomou fôlego e agora me parece que a tocha do balão vai pegar no breu. Tomara! Tô xeretando a Internet e vejo que lá em baixo está tudo certinho, ou como já cantou uma vez o eterno Chico Buarque (lembram-se dele?): “Aqui na terra tão jogando futebol, tem muito samba, muito choro e Rock’n’Roll...”, o que me leva a crer que estamos em período de calmaria. Isso é bom, muito bom mesmo.
Bip! Bip! Bip! Bip! Bip! Bip! Bip! Bip! Hummmm... É o rádio comunicador novamente... O que será dessa vez? Espera, vou verificar...
-ZR001PT na escuta, câmbio!
-ZR001PT Aqui é a Nave Mãe, finalmente localizamos você! Copia bem o que eu digo?
-Uai, copiar eu copio nave mãe, mas como diria aquele velho bolero cantado por Altemar Dutra: Que queres tu de mim?
-Precisamos conversar Zé Roberto! Você não estava a nossa procura?
Ih Nave Mãe, eu “estava” á sua procura! Você disse muito bem, “estava”! Passei um tempão procurando você. Perdi-me, rodei o universo atrás de um sinal seu e nada. Alguns amigos me disseram que você estava na região conhecida como Wolfs Valley e então percebi que você tinha se isolado do resto do mundo e resolvi tomar a consciência até meio tardia de deixar você em seu mundo, seguindo seu caminho. Parodiando a música Zé e José, de Zé Geraldo e Marcão Lima, eu diria: “Cada nave é feliz á sua maneira, essa é a história da Nave Mãe e Zé Roberto” e espero sinceramente que sua música termine da mesma maneira que termina a música do Zé.
-Mas Zé escute, por favor...
-Nada tenho mais a escutar Nave Mãe! Passei anos a fio com o ouvido colado no Rádio tentando ouvir uma mensagem sua ou um simples ruído seu, mas qual o que? Nada, nadica de nada! Tenho certeza de que alguns navegantes espaciais devem ter te dado o toque de que eu precisava falar contigo para reencontrar minha carta estelar, mas você sequer deu bola. Agora adeus querida! Fique no seu universo e que as estrelas possam te guiar. Seja feliz em sua rota Estou desligando o rádio agora, tchau e câmbio final!
-Mas Zé, espera...
Tu tu tu tu tu tu tu tu.. Desliguei, pra mim chega! A partir de agora é voltar pra casa e reencontrar aqueles quem eu tanto amo. Acho que vocês devem ter se perguntado porque esse tempo todo eu não citei as pessoas que eu amo, minha família não é? É que eles com certeza devem estar me procurando também pelo universo em suas naves. Como as notícias correm rápidas, eles com certeza já devem ter retornado a terra e devem estar me esperando com aquele abraço e aquele beijo que só as queridas esposas e os queridos filhos sabem dar. Que saudade! Nunca mais inicio outra viagem dessas, podem acreditar que é uma promessa! De agora em diante, seguirei os conselhos de quem entende e então... Bip! Bip! Bip! Bip! Bip! Bip! Bip! Ah não! O rádio outra vez! Que chatice! Agora vou perder a calma, podem acreditar que vou!

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

AURORA ABENÇOADA
Era o final de mais uma madrugada. Os botões das rosas começavam a desabrochar no jardim e traziam o prenúncio de um dia maravilhoso que prometia ser um dos dias mais lindos do ano. Os pássaros e os insetos acordavam felizes e com os olhos no horizonte. Aqueciam suas asas esperando o nascer do Sol e com ele a oportunidade abençoada de voar, voar e de poder pousar nas rosas que já estariam abertas para então participar do milagre da natureza a nós proporcionado por Deus todas as manhãs. O coraçãozinho de cada Colibri ou de cada abelhinha pulsava forte na expectativa de poder ver nascer os primeiros raios de Sol. Parecia que isso nunca aconteceria tamanha a ansiedade que reinava no âmago dos passarinhos e dos insetos, mas de repente aparece o primeiro brilhinho no horizonte, o primeiro raiozinho de Sol, anunciando que o Astro Rei estava chegando com toda a sua majestade, para trazer vida e esperança á todos os seres vivo. E então, como se tivessem recebido uma ordem de largada, saíram todos ao mesmo tempo, os passarinhos e os insetos, cada um para um canto, indo de galho em galho, de flor em flor em busca de alimento, em busca do néctar das flores e também em busca do pólen que, depois de espalhado por jardins, vales e planícies iria fazer germinar novas e lindas flores que no futuro coloririam e perfumariam o nosso mundo. Lindas flores? E as Rosas daquele jardim? Bem, as Rosas daquele jardim começavam a abrir suas lindas pétalas e aos poucos deixavam escapar o doce perfume que provinha do interior de cada uma, fazendo com isso um chamamento para que os pássaros e os insetos chegassem lentamente, pouco a pouco, para poder receber essas criaturas da natureza e dar então continuidade ao círculo abençoado da vida e da renovação. E elas as rosas, felizes e contentes se deixavam sugar e forneciam todo o seu néctar, seus pólens e seus perfumes de forma pura e abnegada, sem nada pedir em troca, porque para cada uma dessas flores a maior recompensa era poder ter recebido o milagre da vida.E assim, mais um lindo dia se transcorreu tranqüilo e sereno, abundante de boas energias, cooperação, carinho e amor. Á tarde, quando o Sol começava a se despedir no horizonte para poder iluminar outros continentes, os pássaros, os insetos e as flores ao invés de ficarem tristes, se alegravam ainda mais, primeiro porque eles tinham recebido do dia e do Sol tudo o que precisavam para sobrevier e viverem mais felizes. Segundo porque o Sol que se poria para eles, nasceria para outros irmãos que naquela altura já estavam com os coraçõezinhos acelerados, esperando os primeiros raiozinhos do Sol, dando continuidade ao grande círculo da vida e em terceiro lugar, porque todos, do menor inseto, até a maior ave do mundo, passando pela mais formosa flor, tinham a mais plena confiança de que o Sol se poria, mas que no dia seguinte ele voltaria a nascer ainda mais belo, trazendo um dia ainda mais bonito, mais alegre, mais harmônico e com esperanças renovadas. E então todos se recolhiam, enquanto a boca da noite comia toda a barra do dia, para descansar, dormindo o sono dos justos, com a certeza do dever cumprido. Que todos nós possamos ter a consciência do dever cumprido e que possamos ter a fé e a certeza de que nossos dias serão cada dia mais iluminados e melhores! Muita paz a todos!!!
O REI TRISTE E O BOBO DA CORTE
O Rei andava triste e cabisbaixo e a razão dessa tristeza ninguém sabia dizer qual era. Nem a Rainha sabia o porque de Sua Majestade se encontrar em latente estado de depressão. Então, numa tentativa de tira-lo daquela situação, a Rainha resolveu que iria ajuda-lo de qualquer maneira, mesmo que ele não quisesse. Foi ao seu encontro na suite real e tentou conversar com ele numa tentativa de anima-lo, mas ele estava tão abatido que não deu ouvidos a sua esposa. Então a Rainha resolveu armar uma festa para o Rei, porque tinha esperanças de que tudo voltasse ao normal. Uma festa surpresa! Sim, quem sabe não seria a solução, pensou a Rainha? Então, com a ajuda de seus criados, organizou uma festa surpresa para seu querido marido. Festa armada, todos presentes, desde convidados ilustres de outros reinos, muitos súditos da região e até os mais modestos serviçais. Deu-se início então o evento real. Cantores e instrumentistas começaram a se revezar em um palco bem á frente de Sua Majestade, com suas Flautas, Cravos e Alaúdes, executando lindas e alegres cantigas, sob o olhar apático do Rei que se limitava a olhar com desdém os artistas, que um a um, iam deixando o salão real decepcionados por não conseguirem anima-lo. A situação se encontrava tão difícil e o clima tão para baixo que já começava a tomar conta de toda a platéia. Foi quando, num rufar de tambores, surge, danto piruetas a mais esperada atração da noite: O Bobo da Corte! Essa era a carta marcada que a Rainha tinha na manga, pois esse Bobo da Corte tinha a fama de já ter animado os mais rudes Reis de outros países. O Bobo da Corte, numa pirueta, simula uma queda e se estatela no chão, aos pés de sua Majestade. A audiência caiu na gargalhada, porém o Rei estava ali, sentado de olhar fixo e sem nenhuma emoção em seu semblante. Disposto a fazer Sua Alteza sorrir, nem que fosse um simples “sorriso plástico”, o Bobo da Corte se esforçou ao máximo, usando de todos os seus truques, alguns nunca antes usados. Uma hora depois, exausto, o Bobo da Corte termina a sua frustrada apresentação, curvando-se diante do Rei em sinal de reverência. Nesse momento, o Rei se levanta e quando todos achavam que Sua Majestade o aplaudiria, o Rei aponta o dedo para o Bobo da Corte, olha para a guarda real e brada com voz firme: Cortem-lhe a cabeça! Ao ver a decisão de seu marido, o desespero do Bobo da Corte e a ordem ser cumprida, a Rainha saiu em disparada pelo salão real e correu para a sua suite real, se trancando lá para sempre em profunda depressão, para de lá não mais sair, enquanto Sua Majestade ao ver a cabeça do Bobo da corte rolar para dentro do cesto de vime, abre um tímido sorriso, que vai se modificando lentamente para um franco sorriso até se transformar numa profunda gargalhada. A partir desse dia, o Rei nunca mais parou de rir e o reino voltou a ser feliz!
Decifra-me ou te devoro

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

DIÁRIO ESTELAR - CAPÍTULO 49
Diário Estelar 1234567/49
Sistema Solar: Alfa Centauro
Dia 23 – Mês de Maio – Ano 2.030 – 22hs:16mts:18s
Estou olhando aqui na janela de vigia que me dá uma ampla visão do espaço sideral. Tudo passa rapidamente por mim por causa da velocidade pela qual navega a minha nave. Meteoritos, asteróides, lixo espacial, pequenos astros e outras tranqueiras desconhecidas zunem ao passar raspando a lateral de minha nave. Aquele “balanceamento” que fiz antes de sair para esta viagem foi muito bem feito, porque minha nave não sai nem um milímetro sequer da rota, mesmo quando eu largo o leme. Programo a rota, ligo o piloto automático e piloto na boa até com os pés em cima do painel. Êta vida boa! Não tinha esperança de poder reencontrar o sentimento perdido. Achava que estaria amarrado por muito tempo ainda em sofrimentos e angústias, perguntas sem respostas e problemas insolúveis, mas o tempo me mostrou até rapidamente que eu tinha condições de reverter esse quadro. Foi difícil? Com certeza, mas o que é que não conseguimos com fé, dedicação, vontade e perseverança? Muita coisa não é? Com certeza, me sinto agora absolutamente vacinado e preparado para encarar quaisquer outros desafios e obstáculos semelhantes a esse que se transpuserem em minha vida cruzando o meu caminho. Bom, vou checar agora os sinais vitais da nave e todos os equipamentos. Preciso verificar também o marcador de combustível para ver se ele não está marcando errado novamente, porque essas coisas podem vir a falhar de novo, principalmente porque andei olhando aqui no relatório do Auto Elétrico e estou reparando que a peça que foi colocada não é original. Será que é uma boa peça? O eletricista me pareceu bem honesto e trasbalhou bem mas... Bip...Bip...Bip...Bip...Bip...Bip...Bip... Olha só, o rádio chamando!! Quem será uma hora dessas?
-ZR001PT na escuta? Câmbio! Zé Roberto? Bruno Oliveira na área!
-Diga Bruno, como está?
-Eu estou ótimo, e você? Onde está agora?
-Bruno eu estou muitíssimo bem obrigado! Nesse momento estou na região de Alfa Centauro.
-Ah está longe hein? Sua nave está numa velocidade estonteante né? saiu agora mesmo e já está na metade do caminho de volta. Isso é bom!
-Com certeza Bruno! Estou bem adiantado. Mas que bons ventos o trazem até o Rádio Comunicador, saudades meu caro?
-Também Zé, mas trago notícias pra você que dizem respeito à nave mãe. Lembra que você procurava notícias? Pois bem, um de meus amigos cruzou o espaço na região de Wolf’s Valley e cruzou com a nave mãe por lá. Deu uma paradinha para tentar travar um diálogo, mas não conseguiu porque ninguém o atendeu. Acho que os tripulantes se isolaram e se fecharam em copas. Esse meu amigo tentou trocar umas mensagens com o comando da Nave Mãe, mas não obteve resposta. Parece-me que alguém lá queria até fazer um contato, mas o comando geral da nave proibiu. Então lamento lhe dizer que não foi possível te ajudar. Tentamos, mas sem chance. A Nave permanece estacionada por lá sem previsão de partida. Era isso que tinha a reportar caro viajante...
-Bruno meu caro, agradeço imensamente toda a ajuda que me prestou e também a ajuda que seus amigos estão prestando. Mas quero lhe dizer que a Nave Mãe pra mim agora é passado e que se um dia pude visitá-la me encantando com a região que visitei, tive pesadelos que não mais quero ter. As regiões pelas quais eu passei, se assemelham ao inferno, pois são quentes e ao mesmo tempo sombrias. Estou indo de volta pra casa. Meus mapas de navegação ainda poderão estar errados, mas isso não importa porque agora farei minhas as palavras do amigo Raul seixas e cantarei: “Não sei onde estou indo, mas sei que to no meu caminho!” Trafego agora numa rota que julgo ser certa e conto com a ajuda de muita gente que com certeza vibra para que eu não mais me desvie deste meu objetivo. A Nave Mãe está estacionada numa bela região meu amigo e espero que ela permaneça por lá e que possa ser muito feliz. Meu apoio e minhas vibrações serão sempre nesse sentido, pode acreditar. Ela traça seu roteiro com a ajuda de outro comandante e acredito sinceramente que a viagem que ela pode vir a iniciar há de ser maravilhosa, bem sucedida e não tem nada que possa dar de errado entende? A Nave Mãe resolveu se isolar nessa região e ela está muito certa meu caro amigo, pois esta é uma região de calmaria muito grande. E que atire a primeira pedra quem não queira uma calmaria em sua vida! Estou certo? Portanto, cesse a procura Bruno! Obrigado de coração, mas eu já encontrei o que eu realmente queria e desejava: A paz de espírito, à volta do raciocínio lúcido e os passos firmes neste chão!
-Valeu amigo Zé Roberto, fiz o que fiz com o intuito de ajudá-lo e sinto que realmente você está ótimo. Mandarei uma mensagem às naves pedindo para encerrarem as tentativas de contato com a nave. Um grande abraço pra você meu amigo, fique com Deus e tenha uma ótima viagem! Câmbio Final Zé Roberto!--Obrigado! Nos encontraremos ainda em breve e então nos abraçaremos e cantaremos celebrando a vida. Amém e que assim seja! Câmbio Final Bruno!
É engraçado, mas eu nem acredito que escrevo isso com o coração tão tranqüilo. Minha respiração é normal e meus batimentos cardíacos seguem compassados, num ritmo absolutamente normal. Salve a vida, salve a tranqüilidade, salve a tomada de consciência, salve os amigos que nos dão a força necessária para trilharmos os caminhos tortuosos de minha vida. Sinto que amanhã para mim será um dia super especial, cheio de surpresas e então preciso me preparar para as boas surpresas da vida. Vou tomar um bom banho, vestir meu pijama espacial e cair nos braços de Morfeu. Sonharei sem sombra de dúvida com os amigos e com as bem-aventuranças da vida. Uma boa noite á todos e até amanhã se Deus quiser! (E ele há de querer!!).