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sábado, 31 de dezembro de 2016

Esse meu trabalho com shows me fez conhecer muita gente bacana, muitos dos quais se tornaram grandes amigos. Um desses amigos se chama Isaac Marcelino, integrante do Moto Clube Lobos Guarás da Zona Leste de São Paulo. Foram grandes momentos de convivência em shows, encontros, rodas de viola e papos diversos. Mas infelizmente ele nos deixou fisicamente, se libertando da cela de ossos, carne e sangue. Mas sei que espiritualmente está mais vivo do que nunca, pilotando sua moto pelas estradas celestiais....
Salve meu amigo! Aonde estiver, mando um salve pra você recheado de saudade. Fique sempre em paz e com Deus e continue tentando salvar o pouco que resta de sua juventude!!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Talvez para mim a frase certa seria: Porque é tão difícil tomar certas decisões? Me sinto muito confuso ás vezes ao pensar que preciso tomar determinadas decisões que certamente seriam boas pra mim, mas é como se aquela ilustração do anjo e do diabinho, um de cada lado do ouvido também se aplicasse a mim. Curiosamente eu sinto que acabo pendendo sempre do lado do diabinho e isso só tem atrasado a minha vida em alguns aspectos... Tenho me esforçado para tomar as decisões corretas, mas confesso que está muito difícil. A primeira barreira eu já quebrei que é voltar pra cá neste meu espaço que ninguém visita, mas que é e sempre foi meu refúgio...
Este meu querido espaço está cheio de teias de aranhas, afinal, tem muito tempo que não venho por aqui, mas sinto que é preciso dar uma revitalizada neste meu cantinho de desabafo...
Meu querido blog que ninguém lê, estou de volta e espero não te abandonar mais...

sábado, 14 de janeiro de 2012



QUEM PERPETUA A MEMÓRIA E A OBRA DE RAUL SEIXAS?


Foto: Tiago Queiroz/AE


Vira e mexe vejo aqui e ali, discussões acerca de empecilhos que brecam o lançamento de material do Raul, DVDs, Cds, Livros etc. Muitos colocam a culpa nas herdeiras que estariam impedindo os lançamentos em virtude de quererem muita grana pra liberar as obras (no caso de CDs e DVDs) e por não permitirem que sejam citadas no caso da publicação de livros. São suposições apenas pois nem eu e nem ninguém pode afirmar categoricamente o que rola de fato. Material inédito há e se não é lançado, há um motivo que não sabemos verdadeiramente qual é.
Em face disso, já vi comentários informais de pessoas que me disseram: Se depender das herdeiras a memória do Raul e a obra dele poderão ir pro limbo. Ta aí, ou taí, uma outra afirmação que não é verdadeira. Quem mantém viva a memória e a obra de Raul Santos Seixas? As herdeiras? O Raul Rock Club através de seu presidente Sylvio Passos? A resposta que eu tenho pra dar é: Quem mantém viva a obra e a memória de Raul Santos Seixas são os FÃS de Raul Seixas, que irão perpetuar sua obra eternamente. Sim, esses mesmos fãs que no meu ponto de vista são muitas vezes injustiçados e não recebem (em muitos casos) o reconhecimento que deveriam receber. Fãs esses que tem um extremo amor pelo Raul, que não medem esforços para ver sua obra cada vez mais acesa e viva. Fãs que se reúnem espontaneamente todo dia 21 de Agosto para homenagear dom Raulzito, sem apoio de ninguém. A Passeata Raulseixistika se “auto organiza” como diz um amigo meu, graças ao extremo amor que todos tem por Raul. Passeata essa que já foi chamada mais de uma vez de “Palhasseata” e fãs que já receberam a pecha pejorativa de “Raulchatistas” ou de “Raulxiítas”, mas que, independente do apelido que lhes derem, seguirão eternamente empunhando a bandeira Raulseixista por muitos e muitos anos, aja visto que nas passeatas, posso ver fãs mirins de Raul Seixas, que herdaram o amor pelo Maluco Beleza de seus pais, tios etc e que, com certeza, herdaram um amor por esse moleque maravilhoso que nós tanto amamos e que levarão dentro de si para entregarem ás próximas gerações como seus pais o fizeram. Até artistas que fazem covers de Raul Seixas, levando e divulgando suas canções e sua obra são desprezados e menosprezados por gente importante. 
 Foto: Tiago Queiroz/AE

 Sem os Fãs, as herdeiras não seriam nada, sem os fãs o Raul Rock Club não existiria ou seria um baú empoeirado de objetos pessoais do Raul. E sei do que falo, pois, dirigindo o Fã Clube do Zé Geraldo há 22 anos, devo tudo ao próprio Zé Geraldo, mas também aos fãs do Zé, os quais respeito e muito. Por isso digo que, nós fãs e fanáticos, (ou chatos e xiitas) é que temos carregado com muito prazer e orgulho o estandarte que leva estampada a figura eterna daquele que sempre será eterno em nossos corações. O dia em que, nós fãs, tivermos o devido reconhecimento e formos respeitados, a memória e a obra de Raul, certamente poderá alçar vôos ainda mais longínquos. Mas se tal reconhecimento não vier, paciência, nós não dependemos disso para amarmos aquele que como diz o Zé Geraldo, chegou ao coração de todos, sendo amado das favelas aos grandes casarões. Viva Raul Santos Seixas!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

VIOLÊNCIA NA TV E NA INTERNET



Existia em São Paulo um Jornal diário que se chamava "Notícias Populares". Esse jornal circulou até 2.001 se não me engano. Na década de 70, mais precisamente no final dela, um documentário foi lançado no Brasil e ganhou destaque nas locadoras. Esse documentário chama-se "Faces da Morte" e era alugado com restrições e várias recomendações na contracapa.  Mas o que há de comum entre o NP e Faces da Morte? A resposta é: Cenas de violência explícita! O Notícias Populares exibiu inúmeras vezes cadáveres, pessoas mutiladas, aberrações etc e o filme Faces da Morte, é uma compilação de cenas reais de morte e/ou de violência explícita a saber: Execuções, suicídios, guerras, torturas e ao que parece até estupros. Mas era o que tinha. Era só optar por não ler um e não assistir o outro e pronto, tava resolvido o problema!

Hoje, tudo mudou! O que antes era restrito a um jornal diário e a uma série de fitas VHS, hoje explode nas TVs de todo o país e na internet em cenas mostradas á exaustão, com detalhes e slow motion. Impressiono-me sobremaneira com isso e fico aqui pensando com os meus botões: Perdemos o senso? Em nome da audiência os órgãos de imprensa estão se permitindo coisas que há 20 anos era impensável de se mostrar? Até emissoras ditas "politicamente corretas" mostraram recentemente e repetidamente as lamentáveis cenas daquela "enfermeira" matando o pobre cachorrinho a pancadas, sem se preocupar com quem estaria ali assistindo naquele horário ou mostraram sem cortes imagens do ditador da Líbia todo detonado.

Outra dúvida que me assalta o pensamento é: Será que essa violência toda mostrada continuamente sempre existiu e não era veiculada ou a violência está ganhando níveis assustadores? A tecnologia de certa maneira tem contribuído para que mais flagrantes sejam capturados e essa mesma tecnologia que captura essas barbaridades também ajuda a capturar os autores dessas atrocidades, mas eu pergunto: Precisa mostrar tudo com detalhes? Não seria melhor contar a história e tirar do vídeo apenas a imagem frisada daquele(s) que se quer(em) prender?

Outro fenômeno paralelo e inexplicável vem ocorrendo no Facebook, onde pessoas, sob o pretexto de denunciar e protestar, postam e compartilham fotos escabrosas de atrocidades as mais diversas, fetos destroçados, animais mortos etc e tal. Pra que?
Isso me assusta de verdade porque se tudo caminhar como tem caminhado, logo logo veremos na TV e na internet em breve, imagens de crianças sendo abusadas sexualmente sob o pretexto de se protestar contra o abuso infantil ou mulheres sendo estupradas para se protestar contra o estupro. Lamentável isso em minha opinião!

Pra finalizar pergunto: Será que essa violência toda sempre esteve aí e nós não a enxergávamos ou ela cresceu assustadoramente? Quem sabe? O que temo é que isso se espalhe ainda mais na TV. Oxalá eu esteja errado em meus temores, mas que precisamos dar um basta nisso, ah, isso precisamos!




quinta-feira, 16 de junho de 2011

AFINAL, QUEM É O AUTOR??

Uma das coisas que mais me deixam contrariado é quando recebo por e-mail um texto puro ou inserido em um Power Point ou vídeo sem a autoria ou quando no final, aonde deveria ter o nome do autor está escrito: “Autor Desconhecido”. Sou chato nesse ponto e jamais repasso textos sem autoria, independente do que seja. Custa colocar a autoria? Se a pessoa vai fazer um PPs ou um vídeo e não sabe o nome do autor, basta procurar no Google que encontrará com certeza.

Além dos textos repassados sem autoria ou com autores desconhecidos, existem os que são repassados com autoria errada. Existem inúmeros textos e poesias atribuídos a Carlos Drummond de Andrade, Mário Quintana, Luis Fernando Veríssimo entre outros e que não são deles. Alguém recebe o texto sem autoria, acha que parece ser de um “autor tal” e coloca a autoria de forma errônea.

Um exemplo (para citar só um) é um texto que circula na internet com o título “Nada como o Tempo”, belo texto/poema que começa com a frase: Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.” E que fecha com essa frase: "O segredo é não correr atrás das borboletas. É cuidar do jardim para que elas venham até você". Bom, esse texto/poema é atribuído erroneamente a Mário Quintana, mas, pesquisando na internet descobri uma página onde o poema é atribuído a Katia Cruz. Já a frase final, ninguém sabe de quem seja, ao menos não encontrei em lugar nenhum.

Bom, mas existem casos também (que eu considero graves) em que poemas são adaptados ou em que deles são retirados trechos para serem usados sem que o autor original sequer seja citado. Um exemplo do que eu falo é a música “Amor pra recomeçar” que é cantada pelo Frejat, e cuja letra é atribuída a uma “triceria”: Frejat, Mauricio Barros e Mauro Sta Cecília. Aí está a letra e o vídeo com a canção:

Eu te desejo
Não parar tão cedo
Pois toda idade tem
Prazer e medo...

E com os que erram
Feio e bastante
Que você consiga
Ser tolerante...

Quando você ficar triste
Que seja por um dia
E não o ano inteiro
E que você descubra
Que rir é bom
Mas que rir de tudo
É desespero...

Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar
Prá recomeçar...

Eu te desejo muitos amigos
Mas que em um
Você possa confiar
E que tenha até
Inimigos
Prá você não deixar
De duvidar...

Quando você ficar triste
Que seja por um dia
E não o ano inteiro
E que você descubra
Que rir é bom
Mas que rir de tudo
É desespero...

Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar
Prá recomeçar...

Eu desejo!
Que você ganhe dinheiro
Pois é preciso
Viver também
E que você diga a ele
Pelo menos uma vez
Quem é mesmo
O dono de quem...

Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar...

Eu desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar
Prá recomeçar
Prá recomeçar...

Pois bem, essa canção é extraída do poema de um Jornalista Brasileiro chamado Sérgio Jockymann e se chama originariamente “Os Votos” e não achei em “Amor pra Recomeçar’ do Frejat uma só citação a ele. Segue abaixo o poema original:

Sérgio Jockyman - Os Votos

Pois desejo primeiro que você ame e que amando, seja também amado.

E que se não o for, seja breve em esquecer e esquecendo não guarde mágoa.

Desejo depois que não seja só, mas que se for, saiba ser sem desesperar.

Desejo também que tenha amigos e que mesmo maus e inconseqüentes sejam corajosos e fiéis.

E que em pelo menos um deles você possa confiar e que confiando não duvide de sua confiança.

E porque a vida é assim, desejo ainda que você tenha inimigos, nem muitos nem poucos, mas na medida exata para que algumas vezes você interprete a respeito de suas próprias certezas.

E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo para que você não se sinta demasiadamente seguro.

Desejo depois que você seja útil, não insubstituívelmente útil, mas razoavelmente útil.

E que nos maus momentos, quando não restar mais nada, essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.

Desejo ainda que você seja tolerante, não com que os que erram pouco, porque isso é fácil, mas com aqueles que erram muito e irremediavelmente.

E que essa tolerância nem se transforme em aplauso nem em permissividade, para que assim fazendo um bom uso dela, você dê também um exemplo para os outros.

Desejo que você sendo jovem não amadureça depressa demais,
e que sendo maduro não insista em rejuvenescer,
e que sendo velho não se dedique a desesperar.

Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e é preciso deixar que eles escorram dentro de nós.

Desejo por sinal que você seja triste, não o ano todo, nem um mês e muito menos uma semana,
mas um dia.

Mas que nesse dia de tristeza, você descubra que o riso diário é bom, o riso habitual é insosso e o riso constante é insano.

Desejo que você descubra com o máximo de urgência, acima e a despeito de tudo, talvez agora mesmo, mas se for impossível amanhã de manhã, que existem oprimidos, injustiçados e infelizes.

E que estão à sua volta, porque seu pai aceitou conviver com eles.

E que eles continuarão à volta de seus filhos, se você achar a convivência inevitável.

Desejo ainda que você afague um gato, que alimente um cão e ouça pelo menos um João-de-barro erguer triunfante seu canto matinal.

Porque assim você se sentirá bom por nada.

Desejo também que você plante uma semente por mais ridículo que seja e acompanhe seu crescimento dia a dia, para que você saiba de quantas muitas vidas é feita uma árvore.

Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro porque é preciso ser prático. E que pelo menos uma vez por ano você ponha uma porção dele na sua frente e diga: Isto é meu.

Só para que fique claro quem é o dono de quem.

Desejo ainda que você seja frugal, não inteiramente frugal, não obcecadamente frugal, mas apenas usualmente frugal.

Mas que essa frugalidade não impeça você de abusar quando o abuso se impor*.

Desejo também que nenhum de seus afetos morra, por ele e por você. Mas que se morrer, você possa chorar sem se culpar e sofrer sem se lamentar.

Desejo por fim que,
sendo mulher, você tenha um bom homem
e que sendo homem tenha uma boa mulher.

E que se amem hoje, amanhã, depois, no dia seguinte, mais uma vez e novamente de agora até o próximo ano acabar.

E que quando estiverem exaustos e sorridentes, ainda tenham amor pra recomeçar.

E se isso só acontecer, não tenho mais nada para desejar”

Este poema foi publicado pelo jornalista no Jornal folha da Tarde de Porto Alegre em 1.978.

Agora eu pergunto: Quando é que os autores serão respeitados? Quando é que as pessoas se conscientizarão da necessidade de divulgar o nome daquele que nos oferece essas preciosidades literárias e que nos emocionam sobremaneira? Fica aqui meu protesto e meu pedido aos amigos para que não repassem textos na internet que não contenham a autoria dos mesmos e se tiver a autoria e vocês desconfiarem dela, pesquisem para que o verdadeiro autor seja conhecido e tenha o reconhecimento devido.

Créditos de pesquisa:

Blog do Muneo

Blog do Emílio Pacheco


segunda-feira, 13 de junho de 2011


É HORA DE TIRAR AS TEIAS DE ARANHA DA MENTE E DESTE ESPAÇO!

Por um bom tempo me afastei deste espaço que criei para extravasar meus sentimentos e confesso que sempre me fez falta postar aqui. Mas lamentavelmente, por razões que eu mesmo desconheço, acabei deixando de lado este espaço que acabou criando teias de aranha. Mas hoje sinto que não deveria ter feito isso, uma vez que quase nada do que fiz esse tempo todo foi e é tão importante quanto este blog que já me deu muitas alegrias e fez com que eu desabafasse e tirasse de meu interior as coisas que sempre me oprimiram.

Estou portanto, tirando as teias de aranha deste blog e antecipadamente agradeço de coração aos que postaram seus comentários aqui e que acabaram ficando sem respostas. Na medida do possível vou responder a todos com o mesmo carinho que sempre respondi aos belos comentários que sempre recebi.

Aproveito também para dizer que usarei este espaço para fazer comentários sobre alguns assuntos que foram e são destaques na mídia, assim como, sempre que possível, postarei poesias, crônicas , músicas, vídeos etc.

Vamos em frente que atrás... Será que vem alguém atrás? Creio que sim...

domingo, 4 de outubro de 2009



GRACIAS A LAVIDA, QUE ME HA DADO TANTO...



E a vida deu tanto a ela, que por infinitas gerações o conjunto de sua obra será reverenciado e sua música será executada nas rádios de todo o mundo eternamente.
De quem me refiro? De Mercedes Sosa, fantástica Cantora Argentina (com “C” maiúsculo) que cada dia encanta mais pessoas que tem contato com suas canções e com sua voz marcante e única. Era conhecida como a voz dos sem voz por cantar muitas canções de protesto e durante sua trajetória artística cantou e gravou com uma infinidade de artistas de sua pátria e de artistas internacionais. Foi banida de seu próprio país durante a ditadura Argentina e teve que se exilar no exterior, assim como fizeram muitos outros artistas que cantavam aquilo que os militares não queriam ouvir.
Nunca assisti a um show de Mercedes Sosa, embora ela tenha vindo ao Brasil algumas vezes, mas ela é uma de minhas três cantoras preferidas de todos os tempos. As outras duas são: Dianna Pequeno e Joan Baez. Aliás, esta última também gravou “Gracias a la vida” e teve o privilégio de dividir o palco com ela, num dueto memorável que não me canso em ver em vídeo e que reproduzo abaixo:



É, mas se a vida deu tanto a Mercedes Sosa, Deus parece ter ainda muito o que dar a ela, tanto que a chamou para integrar o coral celestial neste dia 04 de Outubro de 2.009. Mercedes deixa uma lacuna na música mundial que dificilmente será preenchida por outro artista porque ela sempre foi única em sua arte e insubstituível, impar no que fez durante a sua existência terrena. Muito se fala de “Divas”, mas muitas são taxadas de divas sem o serem de fato. Mercedes Sosa sim é uma diva de verdade. De grandes artistas como ela, não temos muito que falar, apenas a agradecer por termos podido ter conhecido uma criatura maravilhosa que com certeza não sairá de nossos corações e de nossas mentes. Uma cantora que brilhará para sempre, agora Assim termino este breve texto, com muita emoção dizendo:
Gracias a la vida que me dio la oportunidad de conocer Mercedes Sosa!



sexta-feira, 2 de outubro de 2009

PODE UM ARTISTA OU PERSONALIDADE MORRER DUAS VEZES?
SE DEPENDER DE ALGUMAS PESSOAS, SIM!


A história de vida e de carreira de certas personalidades é repleta de coisas boas, outras nem tanto e outras ruins, porém são as marcas que essas pessoas deixaram na terra quando por aqui passaram. Quando essas personalidades partem dessa para melhor, algumas almas bem intencionadas se mobilizam para tornar essas histórias imortalizadas e acessíveis para gerações posteriores que poderão ficar ávidas em saber de sua trajetória a título de mera pesquisa, por curiosidade ou porque se tornam fãs dessas personalidades e querem saber mais do ídolo que passaram a cultuar...

Estas histórias podem advir de uma carreira literária, política, jornalística ou musical e além de serem recheadas de fatos, contém outros personagens, que eu chamaria de “atores coadjuvantes”. E é aí que os problemas começam, porque são esses atores coadjuvantes que começam a querer entornar o caldo de todos aqueles que desejam perpetuar e tornar públicas as histórias de artistas e personalidades, ou lançar e relançar livros, vídeos, filmes ou cds e dvds, como se quisessem enterrar de vez, páginas e páginas de belas trajetórias, sem pensar que essas histórias poderiam render no futuro, um número ainda maior de fãs e admiradores, perpetuando a obra dessas pessoas. E convenhamos: no caso de livros, áudio ou vídeo, a perpetuação da obra e o relançamento de artigos que tornem o artista sempre na mídia é algo que acaba beneficiando antigos e novos fãs e principalmente todos aqueles que detém os direitos sobre a obra do artista. Mas, ao invés dos detentores dos direitos sobre as obras dessas personalidades ou os atores coadjuvantes da história de vida dessas personalidades se aperceberem disso, acabam por colocar areia em projetos e planos, com a única tentativa ao meu ver de matar o artista ou a personalidade pela segunda vez. Já vi uma briga imensa por causa do lançamento de várias biografias, livros, quadros, cds e filmes, o que é lamentável, porém, muito mais comum do que se imagina. O escritor Ruy Castro falando para uma platéia na Bienal do Livro do RJ afirmou que, no Brasil, "o biografado ideal tem que ser órfão, solteirão, filho único, estéril e brocha". Como publicou o jornal O Estado de São Paulo, a piada do autor não é só uma jogada de efeito para impressionar caçadores de autógrafos: Ruy Castro comeu o pão que o diabo amassou para ver publicado o best-seller Estrela Solitária - Um Brasileiro Chamado Garrincha, encurralado na Justiça pelas filhas do jogador. Eu completaria a afirmação de Ruy Castro escrevendo que além de tudo o que ele escreveu, o biografado deverá ter levado sua vida como um monólogo, sem a participação de ninguém que eventualmente pudesse ser citado nominalmente em uma futura biografia pós-morte. Ainda quando tentam lançar uma biografia de algum vivo vá lá, mas depois que ele se foi não dá né?

Pois bem, um dos artistas que tentam enterrar de novo pela segunda vez desde Agosto de 1.989 é Raul Seixas. O maior artista da música brasileira na minha opinião e aquele que arrebanha cada dia mais fãs de todas as idades, classes e credos parece que nunca vai descansar em paz e se mantém vivo na memória e nos corações das pessoas graças a guerreiros como Sylvio Passos que preside o Raul Rock Clube há 30 anos e soldados da legião de Raulseixistas que, como um exército, marcham contra tudo e contra todos levando a bandeira do Maluco Beleza como estandarte maior. Desde que Raul morreu em Agosto de 89 eu ouço histórias dizendo de projetos que são vetados ou mutilados por essa ou aquela pessoa, planos são abortados, discos que não saem, bandas e artistas que são impedidos de regravar Raul (inclusive Zé Ramalho), livros que são mutilados (como no caso do livro A História que não foi contada de Elton Frans) e mais recentemente a polêmica sobre a biografia que o jornalista Edmundo de Oliveira Leite Jr pretende lançar sobre Raul Seixas, onde, matérias nos jornais como esta aqui dão conta de que Kika Seixas, ex-companheira de Raul enviou duro telegrama a ele advertindo-o de que medidas judiciais cabíveis serão tomadas caso o jornalista insista em lançar a biografia de seu ex-companheiro. Para meu espanto, segundo matéria no Jornal O Estado de são Paulo, Vivian Seixas, filha e uma das herdeiras de Raul assume a ameaça de levar o escritor á barra dos tribunais caso tal publicação seja impressa. O mais curioso é que pouco tempo atrás, um advogado de uma outra filha e herdeira de Raul, cujo nome é Scarlet e que mora nos EUA, entrou na comunidade oficial de Raul Seixas no Orkut, cujo dono é Sylvio Passos e arrumou a maior “confa”, por causa do Projeto Virada Cultural de São Paulo, que teve um palco tocando Raul por 24 horas, que reuniu vários artistas, um número incalculável de fãs e de pessoas que ou curtiam Raul ou passaram a curtir Raul depois de assistir a algum dos shows ali apresentados. Alegava ele que os direitos autorais relativos às músicas do Raul executadas pelas bandas e artistas não haviam sido recolhidos junto ao ECAD. A polêmica e a pegação no pé fez com que o próprio Sylvio se desestimulasse a tocar futuros projetos e uma das pessoas que veio em defesa do Sylvio na comunidade foi justamente Vivian Seixas, a mesma que dizem, assume as ameaças feitas pela mãe ao jornalista que escreve a biografia há cinco anos. Não é curioso?

Custa-me a acreditar que a obra de Raul esteja sendo podada desse jeito e que, justamente quem deveria fazer perpetuar a obra de Raul esteja brecando projetos. Eu leio as matérias, as discussões, os comentários e fico perplexo com isso, sem acreditar que queiram fazer morrer Raul Seixas mais uma vez. O jornal estampa até o telegrama enviado por Kika Seixas ao jornalista o que atesta a veracidade das ameaças. Mas porque? A quem interessa ou não esses vetos? A história do Raul é uma história que teve momentos bons e momentos não tão brilhantes, mas é uma belíssima história. Se eu fosse filho de Raul Seixas, seria o primeiro a encabeçar projetos que colocassem no mercado todo tipo de item relativo a Raul Seixas e incentivaria outras pessoas a fazerem o mesmo. Claro, caso alguém quisesse publicar inverdades, aí sim o veto ou o corte poderia ser usado, caso contrário, nada se justificaria, porém, matérias como as dos jornais servem pra me fazer acreditar que estas coisas infelizmente são verdadeiras, o que me enche de tristeza, já que sou fã desse grande artista.

Fico pensando o quão triste deva estar Nosso querido Maluco Beleza, que de onde ele está, assiste a tudo sem nada poder fazer para interceder, assim como seus pais biológicos Raul Varella Seixas e Maria Eugênia Seixas que da mesma forma devem estar profundamente entristecidos com todos aqueles que desejam enterrar seu filho mais uma vez. Desejam, mas não conseguirão porque a obra de Raul Seixas e a chama Raulseixista, sempre arderá no coração de centenas de milhares de fãs pelo mundo. Os Raulseixistas são os verdadeiros herdeiros de todo o legado de Raul Seixas. E são esses malucos que lutando contra tudo e todos continuarão levando a música e a poesia de Dom Raulzito a todas as gerações que virão, porque ao meu ver, se dependesse de algumas poucas pessoas, a história, a música e a poesia de Raul Seixas já teriam sido enterradas junto com seu corpo há 20 anos. Portanto, ao ler todas essas picuinhas que são publicadas, o meu grito de protesto é:
DEIXEM LIVRES A VIDA, A MÚSICA E A POESIA DE RAUL SEIXAS ESSE ARTISTA QUE, QUEIRAM HERDEIROS OU NÃO, JÁ É DOMÍNO PÚBLICO, JÁ ESTÁ ENCRAVADO NOS CORAÇÕES E NAS MENTES DE CENTENAS DE MILHARES DE PESSOAS PELO MUNDO! VIVA RAUL SEIXAS, O ETERNO MALUCO BELEZA!!!!!!
Lembrem-se sempre: "Todos os que desejarem enterrar um artista ou personalidade marcante e inesquecível como o Raul acabarão por perecer um dia e serão esquecidos em pouco tempo. Já um artista como o Raul jamais será esquecido" (By Zé Roberto)

quinta-feira, 9 de julho de 2009



INTERNET, QUAL É A NOSSA RESPONSABILIDADE EM RELAÇÃO A ESSE VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO?

Esta semana, duas coisas me deixaram extremamente contrariado na Internet. A primeira foi um e-mail que recebi pedindo para que fosse repassado, onde há uma espécie de comparação entre a morte de astros do rock e a vida de aristas de outros gêneros musicais. Diz o e-mail (diz porque está em circulação por aí) que morreram vários astros do rock de forma precoce e que muitos “pagodeiros” “sertanejos” e o que o criador chama de “axezeiros”, continuam vivinhos da silva e que se repassarmos o e-mail uma vez, morrerá um pagodeiro, se repassarmos duas vezes morrerá um sertanejo e assim por diante, ou seja, quanto mais e-mails repassarmos, mais artistas morrerão. É uma corrente vibratória do mal repassada por pessoas que muitas vezes não tem nem noção do que estão fazendo. Mas sem sombra de dúvida o que me deixou mais estarrecido e enojado foi um “conto” ou “história” que li num site de escritores, onde uma escritora traz a narrativa de uma criança de 13 anos de idade (ou uma menina pré-adolescente como queiram alguns) contanto suas experiências sexuais com sua priminha com detalhes e com um palavreado explícito que deixaria Nelson Rodrigues corado. Na história ainda, a menininha que tem seu desejo sexual pela priminha fica super enciumada pelo relacionamento que sua prima tem com um garoto da escola e pra tentar acabar com esse relacionamento, seduz sexualmente um outro garoto e manda que ele estupre o “namoradinho” da priminha (ou como queiram alguns “manda que abuse sexualmente dele), o que o seduzido faz sem pestanejar e também sem dó nem piedade, afinal, como a escritora mesmo narra”, ele arrastava um caminhão de merda pela menininha pré-adolescente. A escritora narra que o garoto tem o seu ânus penetrado e que mesmo gritando por socorro não encontra quem o ajude. A menininha pré-adolescente em questão assiste a cena, muito provavelmente extasiada com o que viu, afinal o mandado em questão estava cumprindo fielmente uma ordem que lhe fora dado. Confesso que fiquei enojado de tal forma que não consegui ler o resto do último capítulo e após interromper a leitura, fiquei meditando sobre o nosso papel junto a Internet. Qual é a nossa participação nesse mundo digital. Que marcas nós estaríamos deixando gravadas aqui? Ao ler o e-mail que recebi, fiquei imaginando o número de pessoas que ao repassar o e-mail estariam também vibrando negativamente em relação a essas pessoas as quais o e-mail pede pra vibrar e ao ler o “conto”, fiquei imaginando o número de possíveis anormais (leia-se pedófilos e doentes sexuais em geral) que irão se deliciar com esse conto “pré-adolescente’ que traz uma certa riqueza de detalhes. Alguns de vocês poderiam até sugerir que os mesmos fossem denunciados, mas isso não é possível porque há a liberdade de expressão na rede e possíveis denúncias seriam ignoradas inclusive pelo site que hospeda esses escritores. E digo isso com conhecimento de causa porque já denunciei um anormal desses nesse mesmo site e ele continua lá livre, leve e solto, postando tranqüilamente seus textos. A Internet meus amigos é um mundo, não há qualquer tipo de censura nas postagens e em pouquíssimos e raríssimos casos poderemos ter uma eventual censura posterior. Acho que o bom senso e a responsabilidade de alguns internautas perante outros internautas e ao meio em que vivem (ou navegam) está indo gradativamente para o ralo. Minha insatisfação com o mundo virtual só tem aumentado e minha incursão pela rede mundial de computadores tem sido cada vez menor por causa dessas e de outras coisas. Aonde iremos parar?? Só o tempo nos mostrará meus amigos. E enquanto o tempo não nos mostrar, continuarei como um Dom Quixote cibernético lutando e protestando contra tudo o que de errado eu encontrar, alertando a todos sobre a importância da Internet e principalmente a responsabilidade que temos em relação ao uso que fazemos dela.

sábado, 23 de maio de 2009

ATÉ MAIS VER ZÉ RODRIX!

A minha crença me ensina que só o corpo morre, o espírito é eterno e que as separações carnais são apenas temporárias, porque, se nos separamos hoje, um dia vamos nos reencontrar em espírito...
Isso poderia ser um alento para mim, se certas separações ás vezes não ocorressem de surpresa, assim de repente, sem avisar, porque aí, a tristeza é inevitável. Rolando Boldrin, emprestando frase de Ranchinho da Dupla Alvarenga e Ranchinho costuma dizer: “Ele partiu antes do combinado!”. Claro, todos nós temos a nossa programação de vida, temos o nosso tempo no orbe terrestre, mas alguns parecem partir mesmo antes, como se o combinado fosse a vida carnal eterna, quando a real vida eterna é a do espírito. É nosso desejo ver todos aqueles que amamos eternamente ao nosso lado, perto de nós e mesmo aqueles que não são nossos familiares, quando se separam de nós acabam nos entristecendo.
Assim, foi com tristeza profunda que recebi a notícia, nesta última Quinta-Feira (22/05/2009) do desencarne de Zé Rodrix, cantor, compositor, músico, um dos membros do Trio Sá, Rodrix e Guarabyra e que era companheiro de estrada. Sim, porque como muitos sabem, também trabalho com produção de shows. Não cheguei a trabalhar com o Trio, mas trabalhei em uma produtora e nesse período trabalhei em dezenas e dezenas de shows da dupla. Zé Rodrix sempre foi um compositor espetacular não só de canções, mas também de jingles, alguns marcantes como o da Chevrolet. Com carreira brilhante, integrou o conjunto Momento quatro que se apresentou ao lado de Marilia Medalha e Edu Lobo no Festival da Record de 1967. Além da trajetória ao lado dos amigos Sá & Guarabyra, Zé Rodrix também integrou os grupos Som Imaginário e Joelho de Porco e gravou alguns discos solos. Seu maior sucesso, “Casa no Campo” foi composto com o parceiro Tavito e acabou sendo imortalizado na voz de Elis Regina. Zé Rodrix era de um alto astral contagiante e nos shows do Trio levantava a galera presente nos espaços por onde o trio sempre se apresentou. No dia 17 de Abril estive vendo o show deles em Paranapiacaba no encerramento do Festival do Cambuci e um mês depois, em 17 de Maio eles se apresentaram na cidade de São José do Rio Preto, com ingressos esgotadíssimos.

Sá, Rodrix & Guarabya em Paranapiacaba - 17/04/2009
(fOTO: ZÉ ROBERTO)
Um novo disco de inéditas foi gravado durante a volta do trio e está pronto para ir pra fábrica. Ás vezes chego a pensar que a viagem dele talvez tenha sido adiada um pouquinho para que o cd pudesse ser concluído. Por conhecer bem a dupla, creio que este disco será lançado e que os shows (Como o do Sesc Santo André que está agendado) acontecerão sim, afinal, eu creio que o amigo Zé Rodrix lá estará em espírito como sempre esteve. Será um dia de muita emoção, sem sombra de dúvida e se Deus quiser, eu lá estarei para me emocionar junto com todos...
O Brasil perde um grande e verdadeiro artista que deixa uma obra fantástica e eterna que é e sempre reverenciada por todos os que apreciam a boa música, mas o plano celestial terá mais um artista em seu cast. E é por isso que penso sem medo de errar:
Pois é, Zé Rodrix queria uma casa no campo e Deus acabou lhe concedendo uma mansão no céu!!! Até mais ver Zé! Salve você, cidadão latino americano que agora se libertou da cela de ossos, carne e sangue! Salve Zé, um dia nos reencontraremos meu caro, mas enquanto isso não acontecer seguirei cantando uma canção que você compôs com seus parceiros e irmãos Sá & Guarabyra...
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Até mais ver,
Teto sem forro.
Até mais ver,
Telha de barro.
Até mais ver,
Casa de abelha,
no morro.
Cama de palha,
Trilha de areia,
Alma-de-gato,
Rio amarelo e vazio.
Até mais ver, sertão...
Até mais ver,
Copo de folha.
Até mais ver,
Couro de boi.
Até mais ver,
Vento das onze da noite.
Flor de pimenta,
Carne-de-sol,
Pomba cinzenta,
Gente morena e vivida.
Até mais ver, sertão...


Sá Rodrix & Guarabyra - Até mais ver

sexta-feira, 8 de maio de 2009


O CARNEIRINHO E O LOBO VERSUS A MENINA E OS LOBOS
Quando eu era menino, minha mãe me contou uma fábula sobre um carneirinho que vivia pastando ao lado de seu pastor. O pastor, além de levar os carneirinhos para pastar nos campos, tinha a missão de proteger os carneirinhos dos lobos. Ele os deixava pastando e ficava á distância observando. Um dia, um dos carneirinhos resolveu pregar uma peça no pastor e então, do nada, ele começou a gritar: -É o Lobo! É o Lobo!
Os gritos do carneirinho fizeram com que o pastor viesse correndo, porém nada foi encontrado. O pastor achou que o lobo tinha fugido. Dias depois o carneirinho repete a mesma brincadeira e faz com que o pastor mais uma vez corra em vão. O carneirinho então curtiu a brincadeira e repetiu o mesmo trote mais 3 vezes. Cansado de pregar peças no pobre pastor, o carneirinho resolveu parar com a brincadeira. Foi aí que um dia, pastando tranqüilo num monte, o carneirinho avistou um Lobo que vinha ao longe com cara de faminto. O carneirinho então se apavorou e viu que o Lobo vinha em sua direção. Aí, temendo o pior, o carneirinho começou a gritar: -É o Lobo! É o Lobo!! Só que o pastor, cansado das brincadeiras do carneirinho não deu ouvidos ao chamamento e achou tratar-se de mais um trote. Não era! Dessa vez não era e o carneirinho foi devorado pelo Lobo. A moral da história já é conhecida por vocês e não preciso revelar... Bom, mas porque estou contando essa história? Vocês já vão saber...
Anos atrás, conheci uma pessoa, mais especificamente uma menina que veio a se tornar minha amiga graças a um pedido de socorro deixado na internet. Como tenho um espírito de ajudar as pessoas, entrei em contato com ela e em poucas conversas, descobri através dela, que ela sofria com a violência provocada pelo marido. Fiquei penalizado, afinal abomino qualquer tipo de violência contra a criança e contra á mulher. Faço até parte de comunidades que lutam contra esses seres demoníacos e doentes em geral que usam a violência muitas vezes gratuita. Pois bem, as narrativas me fizeram chorar algumas vezes e cheguei a conhecer o "agressor" pessoalmente, fato que me deixou abismado, pois a figura em questão era um doce de pessoa. Como tenho lido centenas de relatos sobre isso, sei que alguns posam de santo fora de casa e dentro são uns demônios. Fiquei intrigado, principalmente porque ninguém (segundo ela), acreditava em suas histórias, nem sua própria família, mas o fato dela não denunciar o agressor me deixavam contrariado, porém, a vontade dela sempre deveria ser respeitada e eu assim o fiz. Tudo transcorreu assim, até que, segundo ela, resolveu-se pela separação e ela se separou. Mudou-se então pro interior e eu fiquei feliz, afinal, novos ares, novas amizades, família etc, tudo faria bem...
Houve então um período de ausência até que eu tivesse novas notícias dela. Reencontrei uma amiga renovada, diferente (aparentemente para melhor) e isso me deixou muito feliz. Nosso reencontro, apesar de virtual, foi uma festa e nos confraternizamos muito, brindando a amizade que sempre reinou, porém, pra minha surpresa, ao questionar sobre possíveis novos relacionamentos, ela me disse que havia conhecido uma pessoa que parecia ser super legal, mas que em pouco tempo se revelou violento e começou a maltratá-la a ponto dela ter que abrir um Boletim de Ocorrência contra ele na delegacia de sua cidade. Eu pensei cá comigo: De novo?? Dois agressores seguidos? É muito azar pra uma mulher só, mas assim mesmo me penalizei, não tanto quanto da primeira vez, mas me penalizei, embora tenha ficado feliz pois ao menos ela tinha finalmente agido contra um agressor. Nem precisei recorrer aos amigos das comunidades, pois ela tinha tomado suas providências. Comentei isso com minha esposa, ela não acreditou e disse pra mim: Você acha mesmo? Faça-me o favor! Alguns amigos, inclusive dessa luta, estranharam e pediram que eu ficasse de olho pois poderia ser algum problema outro que não esse. Mas, mais uma vez deixei passar e toquei a vida e a amizade. Eu tenho o péssimo costume de colocar o coração na frente da razão. Tudo transcorria bem quando um fato fez com que eu acordasse para uma realidade que eu me recusava a admitir. Nós nos encontramos rapidamente em uma passagem dela por Sampa. No inicio foi uma festa, afinal, dois amigos virtuais que se encontram pessoalmente tem mais é que comemorar mesmo. Trocamos uma idéia, fomos almoçar e depois fomos assistir a um show numa rua. Meia hora depois de iniciado o show ela se mostrou incomodada com algo e me pediu para leva-la ao hotel para que ela descansasse e se recuperasse da forte dor de cabeça que a acometia. Combinamos que eu ia acorda-la em determinada hora para assistirmos outro show e eu assim eu o fiz, porém... Ela sumiu, não foi mais encontrada... Tentei exaustivamente localiza-la mas não obtive êxito. Voltei então pra casa e mesmo assim continuei tentando obter notícias dela, principalmente porque fiquei extremamente preocupado com a saúde dela, porém comecei a ser ignorado. Os recados via celular não eram respondidos e as mensagens privativas enviadas através da tela azul eram apagadas e não eram respondidas. Não me dei por vencido, afinal precisava saber como estava a minha grande amiga e dois dias depois do sumiço dela, vejo que ela entra on line num comunicador de mensagens instantâneas. Era a deixa pra eu falar com ela. Abri o programa e ela saiu. fechei o programa e ela entrou, abri o programa e ela saiu. Ficou meio que um jogo de gato e rato, até que tive a idéia de ficar no modo off line e abrir uma janela de conversação quando ela ficasse on line novamente. Deu certo! Abri a janela e iniciei o diálogo com a minha preocupação em saber o que havia ocorrido. Pra minha surpresa e espanto, uma mensagem aparece na tela em resposta ao meu questionamento: -Olha, esse endereço não é mais de fulana de tal! Afaste-se dela por favor! Se você não o fizer, ela sofrerá as conseqüências e você também! Fiquei estarrecido mas não recuei porque não temo esse tipo de coisa e chutei o pau da barraca contra a pessoa que tinha escrito tal mensagem. Em determinado momento, a pessoa que estava dialogando comigo pedindo para que eu parasse de importunar a fulana de tal, escreve algo que só eu e a "fulana de tal", que eu deveria deixar em paz, sabia. Ali eu já comecei a matar a charada e ainda alertei a pessoa em questão para que parasse de brincadeira, afinal a minha impressão era a de ter e estar participando de uma pegadinha, porém a pessoa do outro lado da telinha continuou com as ameaças dizendo inclusive que "eu estava avisado". Aí encerra-se a conexão. Como milito nesse causa desde 2.006, copio tudo o que me escrevem através do print screen e meu firewall identifica o nº do IP do computador de onde partem as mensagens instantâneas. Pois bem, a princípio eu tencionava entrar com uma denúncia pelas ameaças a mim feitas, mas ontem, raciocinando senti um estalo: Será que eu também não estarei recebendo a pecha de "Lobo" e será que minha história não estará sendo contada para alguma outra pessoa assim como a história de dois outros "Lobos" me foi contada? E aí me decidi por saber mesmo de onde partiram as mensagens instantâneas e quem as escreveu, embora pelas evidências eu talvez já tenha a certeza de onde tenham partido as linhas que me fizeram tais ameaças e vou mexer os meus pauzinhos e recorrer aos meus contatos para que isso aconteça Mas ficam no ar as perguntas:
Seria esse um caso de psiquiatria? Síndrome da mania de perseguição? Seria eu parte da história de uma fantasiosa vida de mentiras? Quem sabe? O fato é que, de imediato associei essa minha história real com a fábula que narrei, porque um dia, quando algo realmente acontecer, muito provavelmente ninguém vai acreditar e aí então o Lobo real terá a sua refeição...

terça-feira, 5 de maio de 2009


O MAIS DURO DOS GOLPES


Já tem um tempo que tenho sofrido golpes duros que tem atingido em cheio o meu estômago espiritual. É como se eu estivesse em um ringue de boxe invisivel, com adversários invisiveis que me golpeiam sem dó e os quais eu não posso revidar porque eu não os vejo. Não tem sido fácil, tenho me sentido muito mal com tudo isso. A chuva de socos parece não ter fim. Quando menos espero, tomo um soco bem no queixo que me leva a lona. Mas apesar de ser golpeado insistentemente, tenho assimilado esses golpes e tenho resistido bravamente a todos eles, ou melhor, tinha resistido até agora, pois esta semana recebi talvez um dos mais duros golpes que alguém pode receber porque ele partiu de uma pessoa real, de alguém que de quem eu nunca esperaria esse golpe e o que é pior, apanhei feio sem ao menos saber porque apanhei. Perdi o ar, o fôlego se foi e ainda estou na lona. Se o juiz tivesse aberto a contagem, já estaria no número 100 mil e tantos... Meu coração dói, meu peito como um todo dói, minha cabeça dói e estou literalmente um caco, triste, por dentro e por fora, amargando dúvidas, vomitando incertezas e buscando respostas... Tenho sofrido duros golpes, mas sem sombra de dúvida esse foi o mais duro golpe por mim sofrido este ano... Até quando vou resistir?? Sinceramente eu não sei...

quinta-feira, 5 de março de 2009

NÃO MATARÁS E NEM JUDIARÁS DE SEUS SEMELHANTES...

Algumas coisas mexem demais comigo. Não consigo ficar alheio aos problemas dos outros. Vejo muita gente que diz: Ah, eu não vejo tevê pra não ficar vendo desgraças! Outras pessoas se dizem muito ocupadas pra se informar e pra se atualizar em relação aos problemas não só do mundo, mas ás vezes até de seu próprio bairro. Parece incrível, mas, é assim mesmo. Muitos dizem que assistir a telejornais só traz energias negativas e baixo astral e fecham os olhos literalmente. Eu já vejo de tudo, procuro assistir a um Jornal Nacional e também a um Brasil Urgente e este último, apesar de ser tachado de sensacionalista é na minha opinião, o grito que muitas vezes eu queria dar.
Bom, dia desses eu estava zapeando minha tv e parei em um canal chamado TV Aberta e ali começou um programa do Instituto Nina Rosa que é uma instituição de amor aos animais e que tratava do assunto vivisecção e de experiências com animais para o “progresso” da ciência, da medicina e da indústria. Pois bem, comecei a assistir o documentário e em pouco tempo eu já tinha lágrimas nos olhos. É incrível como, nos dias de hoje, os homens ainda cometam atrocidades contra os animais sob a desculpa de beneficiar a ciência a indústria e a medicina quando temos métodos alternativos de fazer as tais experiências. Vivisecção é a prática de se estudar um animal vivo, abrindo o mesmo e em seu corpo fazendo mil experiências. Tais animais também servem de cobaia para que sejam testados milhões de produtos que usamos em casa, no corpo, nas indústrias etc etc e etc... Eu creio que nosso processo evolutivo é realmente muito baixo e estamos ainda num nível bastante inferior e a prova disso é que as pessoas praticam esse tipo de atrocidade contra os animais sem o mínimo problema de ordem emocional. é como se elas se acostumassem com essas atrocidades. A matéria mostra que alguns poucos estudantes só é que se sentem desconfortáveis em ter que seguir tais disciplinas nas faculdades de Medicina humana e veterinária, mas muito poucos deixam de praticar esse tipo de atrocidade se ela estiver incluida na disciplina da faculdade que ele estuda. Muitos alegam que é preciso matar meia dizia pra depois aprender a salvar milhares de outros seres, ou judiar de algumas centenas para que milhões possam deixar de sofrer algo. Eu já acho que, se existem métodos para se aprender sem que seja preciso usar dessas técnicas horrorosas e desumanas, porque continuar nessa toada? A matéria mostra que já existem faculdades que aboliram o uso de animais nas experiências. Porque então o exemplo não é seguido? Eu acho que ainda nos faltam espiritualidade e principalmente o amor ao nosso próximo, em cuja categoria eu incluiria não só os nossos semelhantes humanos, mas também os animais e os vegetais. Vou reproduzir o vídeo produzido pelo Instituto Nina Rosa no final dessa postagem em várias partes. Desde que assisti o vídeo, não consigo tirá-lo da cabeça e ainda me emociono ao relembrar várias das cenas. Vejam os vídeos até o final se puderem ou se quiserem e se vcs conseguirem assistir o vídeo até o final sem se emocionarem nem um pouquinho, não se preocupem, vocês não são os únicos insensíveis nesse planeta. Que um dia todos nós possamos nos conscientizar da necessidade de amar e respeitar os animais...



PARTE 1


PARTE 2


PARTE 3


PARTE 4


PARTE 5


PARTE 6


PARTE 7