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segunda-feira, 10 de setembro de 2007

DIÁRIO ESTELAR - CAPÍTULO 31
Diário Estelar 1234567/31
Sistema solar: Desconhecido
Dia/Mês/ Ano e Hora: Incertos
Algumas pessoas devem ter estranhado a minha ausência nesse período todo entre um capítulo do diário e outro, mas é que por incrível que pareça, meu micro aqui travou. Alguém aí acha que as máquinas aqui desta época já são perfeitas? Qual o que! Ainda se usam “Ruindows” por aqui e as travadas ás vezes ainda acontecem. É difícil acontecer, mas como a Lei de Murphy age até no futuro, eu me ferrei e fiquei esses dias todos sem meu micro. Mas agora, misteriosamente ele voltou a funcionar. Talvez seja devido a porrada que eu dei na CPU, sei lá...
Mas isso acontece! Sanado os problemas, ao menos por enquanto, retomo meu querido diário...
Bom, mas depois de todas aquelas belas recordações que tive vendo aquelas fotos incríveis, me bateu uma saudade enorme da terra e dos amigos queridos que lá deixei. Sinto muitas saudades de pessoas que há muito não vejo, mas que sei que vou rever todos eles em breve, se tudo der certo e se Deus quiser. Bom, agora acho que vou descansar um pouquinho lá na ponte de comando. Pensando melhor, acho que vou pendurar minha redinha lá na ponte, de fronte a janela vigia para poder ficar observando esse incrível aquário espacial, onde os “peixes” são os planetas, os asteróides, os cometas e as estrelas. Acho que seria uma boa idéia também eu pegar um livro e ler um pouco. A mente necessita de uma boa leitura para se acalmar, e tornar o cérebro ainda mais repleto de bons pensamentos. Tenho aqui uma variedade de livros em minha biblioteca como já disse, desde livros espíritas, livros de ficção, romances, poesias e histórias diversas. Deixa-me ver... O que vou escolher? São tantas opções... Já sei! Vou correr meus dedos pela prateleira, fecharei meus olhos e então pararei em algum ponto. Vamos lá.... Pronto! Deixa-me ver o livro que saiu aqui: “O Pequeno Príncipe” de Antoine de Saint Exupéry. Lindo esse livro! Acho que já li e reli umas 10 vezes, mas nunca me canso de reler. Acho que este livro contém uma das frases mais bonitas do mundo: “Tu te tornas eternamente responsável pelo que cativas!” Não é lindo isso? E o que é se tornar eternamente responsável por aquilo que cativas? Na minha opinião, quando você cativa alguém, ou alguma coisa, precisa manter essa conquista eternamente, dando carinho, amor e dedicação, fazendo o possível e o impossível para que exista sempre uma relação excepcional, que ultrapasse todas as barreiras que possam vir a dificultar esse relacionamento. Devemos valorizar essa nossa conquista, fazendo das tripas coração para que ela se valorize, cresça e tenha frutos. As verdadeiras amizades por exemplo são as nossas grandes conquistas. Começamos devagarinho, trabalhamos essas amizades até cativa-las e quando isso acontece, devemos mante-las eternamente em nossos corações com carinho e dedicação. As vezes não é fácil, mas com algum esforço de nossa parte acabamos por conseguir trabalhar todos esses atributos e então, depois de uma longa batalha ou ás vezes até de forma fácil, nós conseguimos cativar essa amizade de maneira plena e firme. Uma amizade dedicada é aquela que não mede esforços para que nosso amigo se sinta bem, seguro e tranqüilo. Uma amizade dedicada é aquela que reserva a aquele que você considera seu melhor amigo, pelo menos uma hora de seu dia de 24 horas, um dia em sua semana de sete dias, ou ainda um dia em seu mês de trinta dias. Isso vai fazer com que aquele que você cativou, possa se sentir feliz e eternamente grato. Se temos uma amizade que julgamos maravilhosa, mas não dedicamos um dia sequer a ela, estamos deixando de ser responsáveis por aquilo que cativamos, vocês não acham? É claro que ás vezes, interesses os mais variados, fazem com que nós nos tornemos ausentes até para os melhores amigos, mas nesse caso, na minha opinião, devemos ser sinceros a ponto de dizer: Meu amigo, me encontro ausente de nossa amizade “por esse” ou “por aquele” motivo! Assim, nós nos justificamos e fazemos com que nossa amizade se mantenha sólida como uma rocha. Mas se nós damos uma desculpa que não convence ou que não é suficientemente grande para justificarmos a nossa ausência, então acabamos pondo tudo a perder e a outra parte acaba se magoando. Existe uma maneira de reverter o quadro? Sim, claro que sim! Nós só não conseguimos reverter o quadro da morte física, mas assim mesmo, aqueles que como eu acreditam na sobrevivência da alma, sabem que continuamos vivos, em espírito. Acho portanto que a nossa missão consiste em pensarmos sempre em sermos responsáveis pelas nossas conquistas, trabalhando essas mesmas conquistas dia a dia, para as mantermos em nosso coração. É, um dia saberemos como valorizar plenamente as nossas conquistas, sejam elas as grandes amizades ou não, mas enquanto isso não acontece, continuamos muitas vezes ausentes sempre que alguma oportunidade passageira ou mais interessante se coloca em nosso caminho. Um dia aprenderemos a valorizar e a nos tornar eternamente responsáveis pelo que cativamos. É mas agora, depois de uma pequena pausa para reflexão sobre mim mesmo, acabo descobrindo que estou aqui nesta caminhada, desenhando jibóias com o bucho cheio depois de terem se fartado exageradamente, mas vejo que ao mostrar esses desenhos para as pessoas, elas teimam em dizer que se tratam de chapéus, mesmo que dentro de uma dessas jibóias exista um elefante... Vida que segue....

Um comentário:

Dani (ela) disse...

ai meus sais... quase que essa carapuça me serve!

é Zé... vida que segue sim. e não tem como refrea-la ou pedir para ela seguir devagar.

nossa, como estou satisfeita com os amigos que tenho... :-)!

bjo Grandão!