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quinta-feira, 20 de setembro de 2007

DIÁRIO ESTELAR - CAPÍTULO 36
Diário Estelar 1234567/36
Sistema Solar: Desconhecido
Dia/Mês/Ano e Hora: Incertos
-Bom Zé Roberto, quando eu estava lá na terra, nos idos anos de 2.005, sempre fui um amante da poesia, e cuidava de minha comunidade com o maior carinho, porque a poesia na minha opinião, é a transposição para o papel de versos e palavras que podem modificar o mundo, podem transformar as pessoas para melhor, trazer paz de espírito, calma, tranqüilidade, esperança e muito amor para todos. Nas poesias retratamos os sentimentos mais diversos, desde as paixões, a ternura e o carinho, mas também as amarguras, os desafetos, as angústias, as tristezas e as alegrias, vitórias e conquistas. E nas poesias, usamos elementos da natureza e do espaço, para florirmos ou ilustrarmos nossos versos e nossas poesias. De uma infinidade de elementos que nos vem junto com a inspiração na arquitetura e criação de uma poesia, temos alguns em particular que constantemente povoam nossos pensamentos, como estrelas, a lua, o sol, as nuvens, a chuva, os ventos, as tempestades, a luz, os arco-íris e etc. Pois bem, depois te tanto ler inúmeras poesias que continham esses elementos, me senti tentado a vir até aqui o espaço para conhecer pessoalmente o maior número desses elementos que eu pudesse conhecer. Como você sabe, o turismo espacial barateou muito. Lembra que em 2004 por exemplo, só milionários podiam pagar para fazerem uma viagenzinha ao redor da terra? Hoje tudo é mais barato meu amigo! Eu consegui um super pacote com uma agência espacial de turismo e segui viagem até aqui.com o intuito de fazer um pequeno turismo espacial de alguns meses, mas me encantei quando cheguei por aqui ao ver todas essas maravilhas que povoam o espaço sideral. Como é lindo tudo isto, pensei! E depois de muita reflexão, resolvi sem muitos traumas continuar por aqui, vivendo a viajar, trafegando por galáxias e sistemas solares, “surfando” na cauda dos cometas, trilhando caminhos que eu nunca imaginei poderia trilhar. Depois de muitos anos luz viajando, resolvi fazer como naquele antigo filme Easy Rider, onde o maluco joga seu relógio fora, como que a dizer que não tem mais compromissos com ninguém. E é bem assim mesmo! Quando estava na terra eu pegava a minha bike e fazia questão de sentir a liberdade em forma de brisa batendo em meu rosto e para mim sempre foi a melhor coisa do mundo. Hoje aqui estou, mas a brisa que bate em meu rosto é a brisa da alegria de poder mais uma vez estar fazendo tudo aquilo que eu sempre quis...
-Nossa Bruno que lindo isso! Sabia que eu lá na terra fiz uma vez uma maratona de São Paulo ao Rio de Janeiro pilotando minha Bike? Foi uma das grandes emoções de minha vida, algo que não esquecerei mais, pode acreditar! Mas continue meu amigo. Desculpe a interrupção meu amigo Bruno, pode continuar...
-Sem problemas Zé Roberto, pode interromper sempre que quiser ok? Continuando então... Depois de muito navegar e viajar pelo espaço sideral, acabei jogando fora as minhas cartas estelares, a minha bússola e meu GPS. Mas fiz isso de forma consciente, de caso pensado, pois queria mesmo viver essa nova aventura, trilhar esses novos horizontes e sentir novas emoções. Ficava me perguntando que tipo de poesia se fazia por aqui, pois sempre ouvira falar do “Som Celestial” e da “Música Celestial”, mas e a “Poesia Celestial”?? Dessa ninguém nunca falou. Daí resolvi eu mesmo procurar a fonte dessas poesias lindas que deveriam povoar esse universo. Uma vez li num livro espírita que as músicas compostas e executadas no plano espiritual eram de uma beleza tal que nem em sonho daria pra descreve-las!
-Nosso Lar de André Luiz, Bruno??
-Sim Zé Roberto, esse mesmo... A minha busca por tal poesia é algo que ainda me persegue e tenho a certeza de que qualquer hora, chegarei na região da escrita, na planície dos contos, na cidade dos versos e nessa cidade, tenho a plena convicção de que encontrarei o meu pote de ouro, o final do arco-íris, o tão sonhado “Solar da Poesia”!
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