Eu não creio no infinito! Pode parecer incrível, mas quando se trata de espaço sideral eu não creio que exista um “infinito”. Pra mim o fim é muito longe ou como dizem os mineiros, “longe pra dedéu”, por isso, na minha opinião, inalcançável. Talvez não existam mecanismos capazes de se chegar ao fim ou se determinar o fim, mas que ele existe. Eu tenho certeza.Baseado nesse meu pensar, um dia, meditando sobre o mundo e seus problemas, tive em minha mente uma certa inspiração e um certo “insight” que me levou a criar uma teoria um tanto quanto maluca que eu gostaria de compartilhar com vocês, caríssimos leitores.Tudo neste mundo é composto de matéria e a matéria o que é? É um agregado de partículas que se juntam para compor tudo o que temos em nosso mundo e em nosso espaço. Essas partículas agregam-se e tornam-se matérias sólidas, líquidas ou gasosas. As pedras são agregados de partículas, as notas de dinheiro idem as águas idem, os vapores, as nuvens idem e nosso corpo também. Se vocês observarem a matéria em microscópios super potentes, verão essas partículas individuais e perceberão que cada partícula é um mundo em particular. Pois bem, então falemos do nosso corpo em especial. Somos um agregado de partículas que formam á princípio as células e posteriormente tudo o mais que compõe nosso organismo, nosso corpo. Se observarmos num microscópio super potente uma única célula, verificaremos que ela é um mundo em particular e creio ainda que a célula deve ser formada de partículas também que são mundos particulares. Está dando um nó na cabeça de vocês? Então quero que pensem num primeiro plano na partícula que forma uma célula e tente imaginar a visão que tem essa partícula para o resto do corpo, ou seja, como esse “micro-micro-microscópico” corpo enxerga o nosso corpo? Se ele estiver no dedão do pé, imaginará que o espaço onde ele gravita (corpo humano e espaço externo) é infinito ok?Mas o fim é no alto da nossa cabeça!Então agora vamos relaxar um cadinho para espairecer...
Quando ficamos doentes é sinal de que temos um grupo de células doentes em nosso organismo que nos causam os males físicos. Então o que fazemos? Vamos ao médico e ele, após diagnosticar o problema, opta por nos dar medicamentos que eliminem as células doentes para trazer células novinhas e saudáveis ou nos submete a uma cirurgia que vai retirar os órgãos doentes e suas células para extirpar o mal que nos assola. Se for um grupo de células doentes apenas, elas podem ser substituídas sem problemas e aí ficamos bem novamente, mas se for uma infecção generalizada, então podemos morrer.Agora, depois dessa breve relaxada, vamos voltar ao foco principal. Se formos um agregado de partículas e se somos um mundo em particular formado por outros mundos particulares, porque nós não poderíamos ser parte integrante, ou melhor, porque não poderíamos ser uma célula de um grande corpo que pode estar alojada no dedão do pé de alguém? O que pensamos nós da distância de onde estamos até a cabeça desse gigante? Pensamos ser infinita essa distância, afinal somos um micro-micro-micro partícula de um corpo. Se você acompanhou até aqui, meus parabéns, pois está pronto para ler o final dessa minha teoria! E o final é uma grande reflexão:Nós, seres humanos, o que temos feito ao nosso mundo, ao nosso planeta? Poluímos, degradamos, desmatamos, envenenamos e destruímos passo a passo a nossa morada de todas as formas e sem nenhum pudor. Se formos células de um grande corpo e se fazemos tudo isso que explanei com nosso mundo, significa que somos células doentes. E se somos parte integrante de um corpo, esse corpo ou está efetivamente doente ou está sentindo já os primeiros sintomas de um mal que afeta um ou mais órgãos. Assim, doente que vai ficar ou que já está, esse “ser” vai recorrer a um médico para sanar seu problema físico.E aí, o que acontecerá? Cada um que tire as suas conclusões, pois a minha eu já tirei...
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